segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Conheça a relação entre o fumo e a ansiedade




A ansiedade faz parte das emoções humanas que estão presentes na interação dos indivíduos com seu ambiente, e a maneira como ela se manifesta pode ser ‘natural’ ou seja, como um estimulo natural que impulsiona as pessoas agirem em seu cotidiano diante dos eventos e demandas diárias. Porém pode também se manifestar como uma emoção forte que causa doenças, sob a forma de estresse ou como um distúrbio psiquiátrico. Questões clínicas , a epidemiológicas, psicológicas e biológicas da ansiedade podem torná-la uma doença, uma patologia. Muito comum na modernidade a ansiedade tem estado presente como uma patologia do século justamente pelo estilo de vida e questões fisiológicas (neuroquimicas) .
Ansiedade é um sentimento vago e desagradável de medo, apreensão, caracterizado por tensão ou desconforto derivado de antecipação de perigo, de algo desconhecido ou estranho.

Doenças associadas ao fumo:
Uma série de doenças está associada aos efeitos nocivos do fumo. O câncer é a mais comum. O tabaco é responsável por 30% das mortes por câncer (de boca, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, rim, bexiga e colo de útero) e por 90% das mortes por câncer de pulmão. Entretanto, as chances de se desenvolver um câncer de pulmão diminuem quando o indivíduo deixa de fumar e, segundo pesquisas, após 15 anos sem o uso da droga, os pulmões voltam ao normal, como os de um não fumante. Outras doenças como coronárias (angina, infarto do miocárdio, hipertensão arterial, colesterol alterado, embolia pulmonar e tromboflebite), cerebrovasculares (derrame cerebral, aneurismas arteriais), pulmonares obstrutivas crônicas (bronquite e enfisema), úlceras do trato digestivo, infecções respiratórias etc. estão também relacionados ao ato de fumar cigarros, charutos, cachimbos e cigarros de palha.

Tabagismo Passivo:
Hoje, o tabaco é considerado a maior fonte de poluição atmosférica ambiental. A população sofre uma contínua exposição aos efeitos nocivos dessa atmosfera poluída. Os não-fumantes expostos à fumaça do cigarro igualmente absorvem nicotina, monóxido de carbono e outras substâncias da mesma forma que os fumantes, embora em menor quantidade. A atmosfera fica carregada de nicotina, monóxido de carbono, substâncias cancerígenas e outras lesivas aos aparelhos respiratório e cardiovascular que se dispersam de forma homogênea pelo ambiente, afetando, a todos. A poluição tabagística ambiental provoca nos não-fumantes irritação nos olhos, rinites, tosse, cefaléia, problemas alérgicos das vias respiratórias, elevação da pressão arterial e angina (dor no peito), mal-estar, sem falar na diminuição do paladar, dentre outras que podem se manifestar em longo prazo. As crianças são as maiores vítimas da convivência involuntária.

Considerando-se que as pessoas passam 80% de seu tempo em locais fechados como no trabalho, residência, restaurantes, casas noturnas, escolas, hospitais, etc. o cigarro é considerado, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como o maior agente de poluição doméstica ambiental. A OMS juntamente com as outras organizações nacionais de saúde, lançou uma campanha de restrição ao uso do fumo em ambientes fechados.

Por que as pessoas fumam?
Noventa por cento das pessoas começam a fumar antes dos 19 anos de idade, fase de construção da personalidade, principalmente entusiasmados pela publicidade. Pais, professores, ídolos e amigos também são fortes influenciadores. A publicidade é uma das maiores aliciadoras ao uso do cigarro, atendendo às demandas sociais e às fantasias dos diferentes grupos de pessoas mais facilmente influenciáveis (adolescentes, mulheres, faixas economicamente mais pobres etc.), nas quais provoca a ilusão de que ao fumar, seus desejos podem ser realizados. Assim, o TABAGISMO é considerado um dos mais profundos sintomas de problemas pessoais e a Hipnose age no seu tratamento.

A cura pela Hipnose:
Os resultados positivos do tratamento, que se mostram definitivos na maioria dos casos, são obtidos através do equilíbrio entre a falta do desejo de fumar e a descoberta dos vários porquês patológicos que levam o indivíduo a adquirir tal hábito.

Durante o tratamento, o médico busca eliminar o símbolo negativo representado pelo cigarro e o substitui por um neutro. Dessa forma, colabora com o paciente para que este ponha em ação os seus mecanismos inconscientes que o levarão ao encontro de um símbolo positivo válido e com o mesmo potencial do que foi eliminado. Portanto, o paciente elimina o cigarro não por imposição, mas porque ele já não representa mais nenhum atrativo, prazer, desejo ou necessidade.

A duração do tratamento é variável, mas pode-se dizer que desde as primeiras sessões o paciente para de fumar. Há, porém, muitas pessoas que precisam se livrar do cigarro, mas que não demonstram nenhum empenho em busca deste objetivo. Por esta razão, sempre que tentam, sentem-se mais ansiosas e nervosas. Nelas o tratamento através da Hipnose surte ótimos resultados. A Hipnose busca a solução do problema através da reeducação da parte mais misteriosa e complexa da mente humana: o INCONSCIENTE, que, na verdade, comanda e domina todo o nosso ser.

HIPNOSE DINÂMICA – Uma nova abordagem para o parar de fumar. A técnica exclui a indução verbal e adoção de técnicas de comunicação não verbal, em que o paciente permanece consciente, com capacidade de percepção do tempo, espaço e principalmente controle de seus atos. Quando se fala em hipnose, muitas pessoas ainda acreditam que a técnica é um ato de magia. Na verdade, é uma ferramenta, um ato médico, que proporciona ao paciente um estado profundo de concentração por meio da diminuição da consciência periférica. A Hipnose Dinâmica possibilita o acesso ao inconsciente da mente humana, permitindo ao médico e ao paciente, juntos, localizar e resolve as problemáticas nela contida. O Método de Hipnose Dinâmica, desenvolvido desde 1975 na Itália para fins terapêuticos, trás muitos avanços em relação à hipnose tradicional. Em vez de usar o relaxamento e a comunicação verbal para levar o paciente ao transe, aplica a comunicação não-verbal, como postura, gestos, ruídos e toques que descarregam e provocam tensão. Não causa danos e não pode obrigar alguém a cometer atos contrários aos seus princípios. Diferencia-se da hipnose tradicional especialmente pela sua duração e pelo uso da comunicação não verbal, a Hipnose Dinâmica não necessita mais do que três ou quatro minutos para a indução. Consciente durante toda a sessão, o paciente não é passivamente sugestionado, passa a interferir nas mudanças da estrutura da personalidade, conseguindo eliminar seus mecanismos de defesa e deixando que o inconsciente encontre as respostas para os próprios problemas. O tratamento com hipnose clínica possibilita o contato com o inconsciente, ou seja, com as emoções que não passam pelos julgamentos, críticas e avaliações da mente consciente. A partir da comunicação com o inconsciente, o paciente reconhece seus reais sentimentos (desejos, medos, angústias, dúvidas, paixões) e, desta forma, consegue reordená-los, reorganizá-los de uma maneira que proporcionem bem-estar e equilíbrio pessoal. No tratamento com a Hipnose Dinâmica ajudamos o paciente a substituir os valores negativos adquiridos ao longo da vida, que prejudicam o processo evolutivo e de crescimento, trocando-os por outros positivos, que favoreçam o bem-estar físico e emocional do paciente. Pode ser aplicado em casos de Tabagismo, Alcoolismo, Drogas, Obesidade, Gagueira, Depressão, Ansiedade, Fobias, Problemas Sexuais e todos os problemas de origem psicossomática. Como em qualquer outro tratamento de doenças psicossomáticas, na primeira consulta o médico avalia o problema do paciente. O diferencial é que já no encontro inicial, é feito um teste de indução hipnótica para que os caminhos da terapia sejam definidos. No decorrer das consultas, o médico utiliza a hipnose clínica para a indução a um estado alterado da consciência. O método leva no máximo de 3 a 4 minutos e o paciente continua consciente. A grande vantagem da técnica é que o contato com o inconsciente é facilitado, proporcionando um tratamento mais assertivo e com resultados práticos.

Não é mágica muito menos milagres, apenas uma técnica médica, é uma ferramenta do tratamento que não causa danos e não pode, em hipótese alguma, obrigar alguém a cometer atos contrários aos seus princípios, devido aos níveis de tolerância e as censuras que cada indivíduo possui. O importante é que a pessoa queira se curar por meio da hipnose, é válido salientar que ninguém pode ser hipnotizado se não quiser, se não permitir.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Vença o medo de dirirgir




Se você não tem medo de dirigir provavelmente conhece alguém que tenha. Por outro lado, se você morre de medo de pegar no volante, deve conhecer outros tantos indivíduos, senhores absolutos de seus possantes, que parecem completamente insensíveis ao seu drama.

Calma, calma. Recente levantamento revela que 6% da população mundial tem medo de dirigir. Isso significa que em cada 100 indivíduos, 6 fogem do volante. Ao que tudo indica, a maioria são mulheres. Falta de técnica, ansiedade, insegurança..., a causa pode estar num destes fatores, até nos três juntos, ou em nenhum deles. Pré-disposição, traumas ou fobias também disparam a válvula do medo, que causa desespero e reações físicas como tremedeira, sudorese, dores abdominais, entre outros.

As pessoas que têm medo de dirigir são muito ansiosas, elas antecipam os acontecimentos, e sempre para o lado ruim, daí sentem medo e deixam de concretizar algo, que neste caso é dirigir. É desconfortável sentir medo, ninguém gosta, por isso o mais fácil é se afastar da causa.

“Quem domina quem?” É o que pretende estabelecer a terapia, que transforma o banco do motorista num divã. O método une o tratamento psicológico e o condicionamento técnico do motorista. A duração depende muito do paciente, vai de três meses até um ano. Alguns casos precisam da ajuda de remédios se relacionados a outros transtornos como fobia social, síndrome do pânico, etc.

A estudante Roberta S. Melloso, 21 anos, sonhava com o dia em que iria guiar o seu veículo, mas a maioridade demorava a chegar. Por volta dos 16 anos ela resolveu experimentar o gostinho de dirigir, e achou amargo.

Roberta, que não tinha preparo técnico, pegou o carro da mãe de uma amiga e o bateu no poste da garagem. “A partir daí tudo ficou meio estranho, as aulas na auto-escola foram traumáticas, o instrutor não tinha nenhuma paciência e eu encontrava muitas dificuldades”, comenta Roberta. Mas o fato é que, apesar de tantos pontos contra, algumas semanas mais tarde, ela estava legalmente habilitada para dirigir.

A carteira novinha permanecia na bolsa, mas Roberta jamais pegara no carro. Frescura, besteira..., ela ouviu de tudo. O motivo real? Medo, muito medo. “Medo de bater o carro e matar quem estivesse comigo, sei lá, perder o controle”, explica.

Inconformada com a situação ela resolveu enfrentar o drama e se inscreveu numa auto-escola especializada em pessoas com medo de dirigir. “Fácil não foi, o mais difícil é dar o primeiro passo, pegar o telefone e ligar”, comenta.

”A partir daí fui adquirindo controle psicológico sobre o medo, e técnico sobre o carro, fazia também terapias em grupo onde dividia as frustrações e alegrias com outras pessoas”.

Roberta obteve alta após 6 meses de terapia e já dirige sozinha há 4 meses “Vou para qualquer lugar sem problema nenhum, reconquistei minha auto-estima e a vida ficou mais prática. É claro que nós (pessoas que tiveram medo de dirigir) somos mais cuidadosos que os outros, é uma questão de encarar o trânsito de forma muito responsável, mais do que muita gente faz”.

Pessoas que têm medo de dirigir são super responsáveis e perfeccionistas, não admitem erros. Elas preferem não fazer a fazer mais ou menos, mas no trânsito dependemos do outro também.

O mais importante é não se jogar na mão de qualquer “profissional”. É essencial escolher um psicólogo, só ele pode atuar na área do medo. Colocar uma pessoa com medo de dirigir de forma imprudente no trânsito poderá levá-la ao pânico, por isso, tenha cuidado.

Hipnose
Outra linha de tratamento aposta na hipnose como arma contra o medo. O médico psiquiatra Leonard Verea, que aplica a técnica, explica como a hipnose funciona. Durante a hipnose a pessoa fica em estado alterado de consciência e passa a ter acesso às recordações, isso ajuda a descobrir as causas do medo. Na próxima fase ocorre um tipo de reprogramação mental, onde o paciente aprende a encarar a superar o medo.

As sessões de hipnose são realizadas no paciente totalmente acordado, e os números de sessões variam de acordo com o caso. 


terça-feira, 23 de setembro de 2014

Síndrome de Burnout: Depressão e Ansiedade no Trabalho






Apesar de cada vez mais frequente, ainda é um diagnóstico pouco divulgado e conhecido. Consiste em um conjunto de sintomas depressivos e ansiosos diretamente relacionados ao trabalho. O portador pode sofrer crises de pânico, desânimo, choro fácil, tonteira, dor de cabeça e outros sintomas presentes nos quadros de depressão e transtorno de ansiedade generalizada, simplesmente ao lembrar que precisa ir ao trabalho no dia seguinte, ou naquela manhã. Em casos mais graves a simples visualização de um comercial da empresa na TV, ou passar em frente a uma filial da empresa em que trabalha na rua, já pode despertar uma crise. 

As pressões no trabalho como a cobrança aos funcionários de metas quase inatingíveis, principalmente quando associados ao assédio moral, ameaças de demissão ou punição, bullying e a um ambiente de trabalho com muitos agentes estressores (atendimento ao público e riscos de violência por exemplo) aumentam as chances do surgimento da Síndrome. Empresas com baixo investimento na qualidade de vida dos funcionários, sem políticas de bem estar, responsabilidade social e sustentabilidade estão mais sujeitas a registrarem um maior número de casos de afastamento por licença médica causados por sintomas psiquiátricos. Inimigo número um do trabalho e dos colaboradores de uma organização, o estresse tem causado cada vez mais danos à saúde mental e física dos profissionais de uma empresa. Isso porque tal doença costuma agir de forma discreta e silenciosa, atacando em áreas onde um trabalhador já apresenta alguma sensibilidade, o que dificulta seu diagnóstico de imediato. 

Como nem todos os profissionais são iguais, o corpo pode ser o principal meio de identificar se os resultados exigidos pelas companhias, bem como as cobranças, metas e o corre-corre do dia a dia estão impactando negativamente a saúde de um indivíduo.

Fique atento aos sintomas!

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Ansiedade, depressão ou doença bipolar? Como identificar?






À primeira vista os sintomas da ansiedade, depressão e transtorno bipolar (TB) podem até ser confundidos entre si, mas apesar de parecerem semelhantes são bem diferentes. “Um pouco de ansiedade faz parte da vida, mas passa a ser um problema quando toma conta do indivíduo sem motivo aparente interferindo em sua vida, no trabalho e até mesmo no lazer. É importante entender o que está acontecendo com a pessoa.

Caso não seja demasiada, a ansiedade pode ser boa, já que as incertezas nos impulsionam a viver e produzir. “Porém, em excesso, pode ser paralisante, impedindo que a pessoa reaja ou faça coisas simples, como dirigir ou andar de elevador, apenas pelo desconforto que causarão.

Quando o assunto é depressão, engana-se quem acredita que a doença deixa suas marcas apenas no humor do paciente. Os sintomas vão muito além da tristeza e podem impactar física e emocionalmente e até causar alterações na funcionalidade da pessoa acometida. Dores no corpo, tristeza profunda, ansiedade e a perda de interesse em fazer coisas que antes eram prazerosas são só alguns dos sintomas. A falta de percepção desses sinais dados pelo organismo ou a insistência em interpretá-los como “normais” ou “passageiros” pode mascarar a depressão atrasando seu diagnóstico e prejudicando seu controle.

Caracterizado pelas oscilações repentinas de humor, com episódios de depressão e mania, que podem ser concomitantes, parece simples identificar o transtorno bipolar, mas seu diagnóstico pode demorar a vir se os sintomas apresentados pelo portador forem brandos e a família tolerante a eles. Alguns pacientes mostram-se na maior parte do tempo depressivos, sem estímulos para levantar da cama ou trabalhar, por exemplo.

Muitas vezes, por questões sociais, esse indivíduo leva muito tempo para procurar ajuda, podendo ser visto até mesmo como preguiçoso, quando na verdade está sofrendo com o transtorno. Quando o paciente fica maníaco, os sintomas se tornam mais intensos e o diagnóstico tende a ser mais rápido. O histórico familiar também ajuda na hora de identificar a doença, pois quanto mais casos na família maiores são as chances de um membro desenvolvê-la.

O ideal é procurar ajuda de um especialista quando suspeitar que algum destes males possa acometer você ou um membro de sua família. Afinal, a confusão de sintomas e o atraso de um diagnóstico correto podem comprometer o tratamento e a saúde do paciente. Veja quais os sintomas mais comuns de cada enfermidade:

 Ansiedade
·         Agitação
·         Medo ou preocupação exagerada
·         Dores nas costas e contrações musculares
·         Mudanças repentinas na temperatura do corpo
·         Dificuldades de locomoção ou excesso de energia
·         Palpitações
·         Suor excessivo

Depressão
·       Humor deprimido
·         Agitação ou lentificação dos movimentos
·         Insônia ou muita sonolência
·         Ansiedade
·         Falta de concentração
·         Dificuldade de tomar decisões
·         Fadiga diária
·         Dores no corpo
·         Alterações no peso e apetite
·         Perda de interesse em fazer coisas que antes eram motivo de prazer

Transtorno Bipolar
   ·      Oscilações de humor repentinas – crises alternadas de euforia e depressão, podendo ser concomitantes
  ·       Diminuição da capacidade de avaliação e senso crítico

Fase maníaca:
·         Diminuição do sono
·         Euforia e hiperatividade
·         Fala exagerada
·         Exacerbação da sexualidade
·         Irritabilidade e agressividade
·         Incapacidade de controlar adequadamente os impulsos
·         Aceleração do pensamento e distração elevada

 Fase depressiva:
 ·         Pessimismo
·         Baixa autoestima
·         Dificuldade de concentração
·         Aumento do sono
·         Tristeza
·         Fadiga excessiva e desânimo
·         Diminuição da libido

Assim como as doenças, seus tratamentos são diferentes. Procurar ajuda médica é essencial quando esses sintomas surgem e incomodam por mais de duas semanas.