segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Faxina emocional: você conhece?




Muitas vezes percebemos que nosso nível de ansiedade e de tensão andam altos e nos sentimos muito cansados, esgotados, e não conseguimos entender o porquê dessa sensação. 

Isso acontece porque, quando começamos a nos questionar sobre valores da vida, ou antigas lembranças, problemas postos no depósito aparecem do nada e invadem de novo nossa vida, como se fossem atuais e presentes naquele momento.

Em um momento importante, você decide que a sua vida vai dar uma volta de 180 graus e por isso quer eliminar toda dor e mal-estar que a acompanham há algum tempo. Começa a fazer uma limpeza de pensamentos, uma liberação das energias bloqueadas, a busca do método mais adequado, e é por isso que todo o lixo ainda guardado na sua mente e ainda não eliminado vem à tona. Estabelece um novo diálogo com o seu eu, um diálogo de amor, de compreensão, um reencontro com você mesma para criar novos caminhos para a melhora da sua qualidade de vida: está começando a sua faxina emocional! 

Uma vez começado esse processo, você se sente bem mais otimista e positiva 

Logo no início desse processo de limpeza emocional, quase ao mesmo tempo em que pretende se livrar das dores, os órgãos do seu corpo parecem se revelar, colocando-se entre você e a cura, aumentando momentaneamente o sofrimento e a dor. Surgem várias perguntas: estou me curando de verdade? Será que estou agindo certo? Estou sendo sincera comigo? Estou pulando alguma etapa desse processo de renovação? Vai dar certo? Pode ser que esteja errada em alguma coisa? Por que tudo que faço não sai da forma certa?

Óbvio que não é você, efetivamente está fazendo muito bem isso, assim como tudo aquilo que inicia: o que acontece é que os sintomas e as sensações que voltam ao seu corpo “em limpeza” são as manifestações de que essa liberação começou a funcionar, assim como quando a cicatriz de um ferimento começa a coçar é o sinal de que o processo de cura está sendo efetivado.

Muitos sintomas voltam, sensações de solidão, momentos de depressão, angústias, saudade, choros, inflamações, dores, momentos de impotência, discussões são energias momentâneas que vêm para ir embora definitivamente. O mais importante nesse processo, às vezes dolorido, é conseguir não interromper esse ciclo de limpeza e insistir até a desintoxicação completa do corpo e do organismo. Isso significa reviver ou viver mais intensamente sensações que já foram registradas pela sua mente e que ficaram guardadas no depósito até quando, agora, estão sendo mexidas para serem eliminadas de vez. Da mesma forma como vive a mágoa das discussões com o seu companheiro, com seus filhos, com o seu chefe, essas reações, quando acontecem, servem para o seu inconsciente fazer você se lembrar de que ele existe, que está ligado em você e que está ajudando-a se defender, a reagir a todas as agressões. É um momento muito importante, fundamental nesse resgate, pois muitas pessoas pensam que estavam bem melhor antes de iniciar esse ciclo, em que todas as dores voltaram, até mais intensas, e é muito fácil desistir, parar, interromper o processo, deixando que o sofrimento físico e emocional assuma o corpo e a mente até conseguir esgotar todas as reservas de otimismo e as expectativas de cura.

Uma parte do seu processo de limpeza consiste em dar o tempo necessário para consertar os danos

Espero que esse não seja seu caso e que você esteja conseguindo limpar o seu emocional de todo o passado sofrido e dolorido, apesar das dúvidas, apesar do conflito entre o caminho mais curto e prazeroso e o caminho mais longo e dolorido, mas certeiro e duradouro. Aceitar o sofrimento enquanto a cura é alcançada é o preço que se paga, uma vez que o prazer é resultado do sofrimento e do investimento. Evite conflitos, brigas, discussões, reclamações nesse momento, abrindo espaço para que a força interior que sempre ficou latente se manifeste e leve você à paz e à serenidade. Percebendo que o seu corpo carregou por muito tempo o peso da dor física e da dor emocional, aceite que existe uma forte conexão entre aquela dor e o seu eu interior. Isso significa que uma parte do seu processo de limpeza consiste em dar o tempo necessário para consertar os danos, sabendo que não existe a opção do fracasso no processo, porque o aprendizado e a experiência são naturais e o resultado é sempre o crescimento e o bem-estar.

O equilíbrio nunca é uma constante, mas sempre a resultante de uma curva em que se alternam altos e baixos com o objetivo de favorecer o crescimento e o amadurecimento. O medo de que a dor e o sofrimento possam voltar é normal, mas, a partir do momento em que percebemos que são lembranças, precisamos nos conscientizar de que, se de fato são lembranças, isso significa que agora não existem, e é isso que importa. O sucesso do processo de limpeza é “saber”. Em todos os processos de limpeza existem momentos em que achamos que não estamos atuando a contento, assim como podemos ter a coragem de ir fundo no percurso. A questão não é ter medo, mas tentar resistir ao medo ou recusá-lo: precisamos aceitar e assumir uma postura complementar à situação, e não competitiva. O medo existe e faz parte da nossa estrutura, o trunfo é conseguir lidar com ele para atingir o nosso objetivo sem dúvidas e sermos vitoriosos e... emocionalmente limpos!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

AS ÚLTIMAS SOBRE HIPNOSE




Quer emagrecer? Acabar com a acne ou ter seu filho sem anestesia? Tudo isso pode acontecer com a ajuda de um hipnotista

Praticamente todas as queixas e males humanos podem ser resolvidos pela hipnose, o “remédio” de 1.001 utilidades. Livros chegam a prometer – pela auto hipnose – atrair o amor, conquistar o sucesso.

Embora algumas dessas promessas façam você morrer de rir ou, no mínimo, ficar desconfiada, a hipnose é mais que um fenômeno de crendice popular. Em muitas maternidades, mulheres em transe hipnótico são sugestionadas a relaxar durante o trabalho de parto. A única anestesia é a voz do obstetra repetindo: “Você vai se sentir calma, confiante e corajosa. E sem dor”. A hipnose é boa para controlar a dor. Um estudo americano, particularmente dramático, concluiu que mulheres com câncer de mama em estado terminal, sofrendo fortes dores, quando hipnotizadas conseguiam passar sem anestésicos e viver com dignidade suas últimas semanas de vida.

Outras pesquisas demonstram que bastava uma sessão de hipnose antes de uma cirurgia para reduzir o sangramento e a necessidade de anestesia, além de diminuir a dor pós-operatória e apressar a recuperação. Resultados como esses, somados às mudanças de comportamento, levaram a Associação Médica Americana (AMA), nos Estados Unidos, a considerar a hipnose uma técnica vantajosa no tratamento de diversos tipos de problema.

Ao contrário do que se pensa, você não fica sonolenta, inconsciente ou sem vontade própria como um zumbi. Vai-se sentir meio entorpecida, mas saberá exatamente o que está acontecendo, apesar de seu campo visual estar reduzindo a uma estreita faixa bem diante de seus olhos. (É a mesma sensação que tem quando sonha de olhos abertos e alguém tem de chamar sua atenção mais de uma vez para você “acordar”.)

A hipnose é um estado em que a consciência está alterada, com aumento da concentração, maior sensibilidade à sugestão e liberação do inconsciente.

Os especialistas acham que toda hipnose é, no fundo, uma auto-hipnose – os benefícios que você tira dela parecem depender bastante de seus próprios talentos. Mas, para começo de conversa, você tem de ser hipnotizável. Enquanto cerca de 25% das pessoas não podem ser hipnotizadas de jeito nenhum, poucos entram em transe tão profundo que podem ser submetidos a uma operação séria em qualquer anestesia! A maioria, porém, é capaz de atingir  um nível de transe hipnótico que permite bons resultados terapêuticos.

Para avaliar se você é fácil de hipnotizar, os especialistas fazem o teste do “rolar os olhos”. Ninguém sabe por que, mas sua predisposição para entrar em transe pode corresponder à sua habilidade de revirar a pupila para dentro da pálpebra.

Ter potencial para entrar em transe não significa, porém, que você irá, automaticamente, seguir as sugestões do hipnotista. Você só é hipnotizada se quiser. Se tiver alguma objeção – emocional ou racional – ou não vai deixar que a hipnotizem ou vai sair do transe.

Também é preciso estar motivada. Quanto mais determinação, melhores os resultados.
Agora que sabe tudo isso, veja só o que a hipnose pode ajudá-la a fazer:
PARAR DE FUMAR – Acabar com o vício não  dura mais que uma sessão de 45 minutos. Mas, como as técnicas variam muito, alguns hipnotistas costumam estender o tratamento a várias sessões. Todos os métodos para largar o cigarro apresentam índices iguais de sucesso – cerca de 92%. Muitas pessoas, porém, têm uma recaída após três meses. Os que persistem são os que sofrem de doenças respiratórias: um estudo com 400 pacientes de enfisema mostrou que 75% pararam de fumar por mais de quatro anos. Os casos de sucesso entre pessoas saudáveis são menores. Apenas um terço continua sem fumar depois de um ano. As pessoas precisam de programas sociais de apoio para não voltar a fumar, dizem os especialistas. Quem é fácil de hipnotizar e vive com alguém muito especial, que lhe dá a maior força, provavelmente abandona o cigarro para sempre. Os que voltam fácil ao velho vício: pessoas não tão hipnotizáveis, que moram sozinhas.

VENCER O MEDO – Uma das fobias que a hipnose alivia de forma mais rápida é o me de voar. Alguns pacientes, que eram incapazes de viajar de avião, agora relaxam a pondo de dormir durante um voo. Pessoas que fizeram parte das primeiras pesquisas ainda estão voando sem medos 10 anos após o tratamento.

A hipnose pode não transformar você em um gênio, mas pode diminuir a ansiedade, até sobre o desempenho sexual. Depois de treinadas na técnica da auto-hipnose, as mulheres podem aprender a alcançar o orgasmo concentrando-se no prazer que sentem no momento.

EMAGRECER – A hipnose faz você aprender a dominar a gula. Não vai começar a odiar chocolate e batatinhas fritas, mas vai quebrar o hábito de comer como um saco sem fundo até explodir. Você é sugestionada a ser ver magra e então exercita sua habilidade em controlar o que, como, quantas vezes e quanto come.
Os pesquisadores acreditam que, em cerca de 30% dos casos, as pessoas emagrecem pelo menos por algum tempo. (Não existem detalhes disponíveis sobre estudos prolongados.) A candidata que terá mais sucesso no tratamento é aquela que nunca ultrapassou 15% do peso ideal e ganhou seus quilinhos indesejáveis há poucos anos.

COMO ESCOLHER UM HIPNOTISTA
Siga estas regras para não cair nas mãos de um charlatão:
Escolha alguém credenciado para tratar seu problema através de métodos tradicionais, não só por hipnose. No Brasil, a hipnose é regulamentada por lei.
Tenha cuidado com diplomas de escolas de hipnose e títulos sem sentido, como “professor de hipnose”.
Desconfie de qualquer um que use uma “supertécnica” melhor que todas as outras ou que garanta resultados. Não há nenhum método melhor que o outro – e nenhuma garantia também!
Evite sessões de grupo. A eficiência da hipnose depende de um contato cara a cara. O terapeuta deve checar sua capacidade de ser hipnotizada a adaptar suas sugestões para acompanhar as características de sua personalidade.

HIPNOSE DINÂMICA
Quando se fala em hipnose, muitas pessoas ainda acreditam que a técnica é um ato de magia. Na verdade, é uma ferramenta, um ato médico, que proporciona ao paciente um estado profundo de concentração através da diminuição da consciência periférica. O tratamento com hipnose clínica possibilita o contato com o inconsciente, ou seja, com as emoções que não passam pelos julgamentos, críticas e avaliações da mente consciente. A partir da comunicação com o inconsciente, o paciente reconhece seus reais sentimentos (desejos, medos, angústias, dúvidas, paixões) e, desta forma, consegue reordená-los, reorganizá-los de uma maneira que proporcionem bem-estar e equilíbrio pessoal.
O Tratamento com a Hipnose Dinâmica
Como em qualquer outro tratamento de doenças psicossomáticas, na primeira consulta o médico avalia o problema do paciente. O diferencial é que já no encontro inicial, é feito um teste de indução hipnótica para que os caminhos da terapia sejam definidos. No decorrer das consultas, o médico utiliza a hipnose clínica para a indução a um estado alterado da consciência. O método leva no máximo de 3 a 4 minutos e o paciente continua consciente. A grande vantagem da técnica é que o contato com o inconsciente é facilitado, proporcionando um tratamento mais assertivo e com resultados práticos.
O Método Oferece Algum Risco?
É uma ferramenta do tratamento que não causa danos e não pode, em hipótese alguma, obrigar alguém a cometer atos contrários aos seus princípios, devido aos níveis de tolerância e as censuras que cada indivíduo possui. É válido salientar que ninguém pode ser hipnotizado se não quiser, se não permitir.
Instituto Verea
O Instituto Verea dedica-se ao atendimento clínico, individual e em grupo de pessoas para a melhora e a cura de distúrbios de origem psicossomática como fobias, medo de dirigir ou de andar de avião, síndrome do pânico, tabagismo, drogas, álcool, problemas sexuais, entre outros. O Instituto Verea é dirigido pelo Dr. Leonard F. Verea.

Dr. Leonard F. Verea
Atuando no Brasil desde 1985, Dr. Leonard F. Verea é médico, formado pela Faculdade de Medicina e Cirurgia de Milão, Itália. Psiquiatra especializado em Medicina Psicossomática e Hipnose Clínica. É membro ativo de diversas entidades nacionais e internacionais, como o CID CNV Istituto di Psicologia Analogica e di Ipnosi Dinamica, SIMP - Societá Italiana di Medicina Psicosomatica, Roma-Italia, The International Society for Medical and Psychological Hypnosis, New York-EUA, ABMP - Associação Brasileira de Medicina Psicossomática e a Sociedade Brasileira de Hipnose.
No Brasil, trabalha como Clínico Geral e Hipnoterapeuta. É Presidente da Sociedade Brasileira de Hipnose Clínica e Dinâmica e participa entre outros do Grupo de Estudos sobre Hipnose da UNIFESP, Universidade Federal do Estado de São Paulo. Paralelamente ao Instituto Verea, Dr. Leonard ainda dirige a UNICAP, empresa voltada à implementação e manutenção das condições de saúde e segurança no ambiente de trabalho.
Eu não sou assim, Estou assim
O livro aborda temas que provocam desconforto. Sintomas como ansiedade, depressão, pânico, medo, fobias, insônia, ou hábitos e vícios que concretamente prejudicam a harmonia de um todo composto por corpo, mente, coração e intelecto: problemas psicossomáticos e comportamentais que levam a pessoa a se sentir estranha, árida e incapacitante: Eu Sou Assim, é o que a maioria pensa de si mesmo, sem muita Autoestima. Quando sou procurado por um paciente, que se sente vitimizado por qualquer um desses sintomas, procuro ajuda-lo mostrando a ele que: Você não É assim. Está assim. “Estar” é transitório, enquanto “Ser” é categórico. A Hipnose Dinâmica, cúmplice em todos os passos dessa minha Jornada Terapêutica, ajuda o paciente a se perceber melhor, para que ele deixe de “estar” e volte a “ser” o que realmente é, com conforto e consciência. Esse é o enfoque principal do livro, com relatos de patologias em forma de histórias simples, com conteúdo e profundidade, o que amplia a abrangência do interesse, que não fica restrito a portadores de qualquer sintomatologia. O simples sempre encontra ressonância em mais leitores.Por meio desses temas, que minha prática clínica aborda, procuro esclarecer e transformar a incompreensão das “dores” emocionais que tanto incomodam, em um “bem estar” que abre possibilidades de cura. Esse é o meu intuito ao escrever este livro e acredito que vai beneficiar todas as pessoas que o lerem.