segunda-feira, 20 de março de 2017

CUIDAR DE SI



O melhor caminho para aproveitar nossos recursos
7 dicas para viver melhor

Os mal-entendidos da vida levam muitas pessoas a acreditarem que não há tempo para cuidar de si mesmo como precisaria, e que amar a si próprio é uma opção complicada a ser posta em prática. Mesmo querendo, muitos nem sabem como fazer. Cuidar de si é bem simples, é só se deixar levar por um pouco de carinho e atenção, aproveitando da melhor forma os recursos e as qualidades, que cada um carrega consigo naturalmente.
As artes marciais nos ensinam como aproveitar a nosso favor a força do oponente; e cuidar de si nada mais é do que transformar a nossa fragilidade, a nossa insegurança e a nossa inquietude, em pontos de força a nosso favor.
O nosso lado escondido, escuro, é o verdadeiro tesouro da nossa vida. Precisamos observar, entender e valorizar  melhor tudo aquilo que representa o lado obscuro da nossa alma: coisas que não gostamos, o que não aceitamos em nós mesmos, pensamentos que nos incomodam, as frustrações, a ansiedade, os desgastes e a sensação de inadequação, entre outras insatisfações. 
Na medida em que conseguirmos dar espaço a manifestação de toda essa energia mascarada e escondida, estaremos contribuindo com o nosso equilíbrio, de forma a alcançar os nossos objetivos essenciais: o prazer e a felicidade.
Precisamos estar prontos para enfrentar ideias e sentimentos maléficos e vergonhosos, a fim de  poder enxergar a contrapartida bonita e agradável presente em nós mesmos. Reflita: preciso ter uma visão completa de quem eu sou, do que eu quero e do que estou fazendo aqui, preciso viver mais tempo sem máscaras, escudos ou defesas, para poder me reconhecer, me apreciar e me valorizar. 
Se passar muito tempo com essas barreiras e limitações, a hora que quiser tirá-las, talvez perceba que jogou fora tudo de vez e pode ser tarde demais para um retorno. 

A seguir, as 7 dicas para viver melhor.

TEMPO E ESPAÇO
A briga contra o tempo e o espaço torna-se cada vez mais árdua: o tempo nunca é suficiente e o espaço é cada vez menor para as nossas necessidades. Vamos tentar olhar nosso tempo e nosso espaço de forma contemplativa - como uma figura -, para poder identificar cada detalhe com maior tolerância e disponibilidade,  conseguindo superar e vencer as restrições.

ALIANÇAS COM O LADO OBSCURO
Vamos tentar transformar os Sapos da nossa vida em Príncipes, vamos entender a mediocridade do gênero humano, vamos descobrir o lado obscuro, mascarado, escondido da nossa personalidade, sendo mais tolerantes conosco e com os outros. Vamos vivenciar as mesmas emoções que sentimos quando assistimos no cinema as maldades de uma bruxa ou a ambiguidade de um magico, abertos para vivermos surpresas, encontrando nesses sentimentos maior liberdade e leveza, dia após dia.

MEDO DE TER MEDO E DE FICAR SÓ
Assim como o Ócio é o pai dos vícios, a Solidão enche nossos pensamentos de ideias, perguntas e respostas: é delas que temos medo de fato. Vamos deixar esses espaços criados pelo Ócio e pela Solidão para o Nada, assim como quando estamos sozinhos no silencio e no escuro do nosso quarto, de olhos abertos, criamos viagens e imagens. Dessa forma,  despertamos sensações e aprendemos a brincar com todas essas emoções e sentimentos, conseguindo relaxar e nos deixar levar. De acordo com as filosofias orientais, a Escuridão e a Solidão conseguem sarar todos os males do indivíduo.

CONDICIONAMENTOS EXTERNOS
A grama do vizinho é sempre mais verde...como conseguir não nos deixar influenciar pelos outros, pelos modelos de vida diferentes do nosso? Melhorando nossa autoestima, reconhecemos e valorizamos nossas características, criando nossos próprios valores e códigos éticos e de conduta, assim identificamos e aprendemos a nos proteger e defender das manipulações, assumindo uma maneira peculiar de nos colocar em relação aos outros: quem não me quer, não me merece!

ATIVAR OS RECURSOS INTERNOS
É sabido que utilizamos uma mínima parte do nosso potencial mental e que quando treinamos e nos concentramos em determinada tarefa, conseguimos um desempenho até então impossível. A capacidade de adaptação e a flexibilidade da nossa mente são fatores que possibilitaram à nossa espécie evoluir e se desenvolver em qualquer situação. Para reativar essa potencialidade, vamos nos aproximar e gerir cada vez mais o nosso corpo e nosso destino. 

ENCONTRAR A PRÓPRIA IDENTIDADE
Nunca vamos conseguir ser nós mesmos e estar de bem conosco, enquanto não falarmos o que pensamos e não fizermos o que queremos: para conseguir vencer essas resistências, precisamos ativar ao extremo nossa autocrítica, atingir nossa essência, ser sinceros conosco e assumir aquilo que somos, tentando nos lapidar cada dia mais e nos tornar uma pedra polida, cada vez mais bonita.

ACREDITAR E CONFIAR NOS PRÓPRIOS SENTIMENTOS E EMOÇÕES
Precisamos desenvolver cada vez mais nossas percepções, confiando mais no nosso instinto e nas nossas emoções: nosso inconsciente, por estar livre de censuras, restrições, condicionamentos e regras da nossa mente consciente - lógica e racional -, percebe a vida de forma mais intensa e sábia. Ao contrário da nossa razão, muitas vezes distorcida, nossa emoção nunca se engana.

segunda-feira, 6 de março de 2017

Virar a página pode te salvar do mal estar




Quando percebemos que uma história importante já acabou, somos tentados em negar, em resistir. Pelo contrário, precisamos recolocar ao centro, nos mesmos. Quando nos apaixonamos somos livres dos pensamentos e cheios de vitalidade. Todavia pode acontecer que, com o tempo, a relação do casal se modifique: os males entendidos, as brigas, as caras feias e os conflitos podem se tornar os protagonistas em desfavor da paixão e do fogo. Quando isso acontece, o encontre/choque com o outro se torna um veneno para alma que nos tira o sorriso. Vivemos como uma derrota pessoal, não queremos largar os hábitos que compartilhávamos com o parceiro, mas não podemos perder o bom humor e o prazer de viver, a coisa mais importante que possuímos. Quando as pessoas se apaixonam, nunca se questionam o porquê disso, mas normalmente quando a paixão acaba, precisamos entender, queremos saber algo que, assim como iniciou de forma inconsciente, lógica e racional, acaba da mesma forma, sem motivo aparente, mas simplesmente porque acabou e a vida continua. Vamos em frente.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Depressão, o mal do século




Com as mudanças ocorridas no estilo de vida, os transtornos psicológicos e psiquiátricos passaram a ocupar lugar de destaque entre os problemas de saúde pública do país. Segundo o estudo, entre 18% a 30% da população brasileira apresentam sintomas de depressão. A mortalidade por demência aumentou de 1,8 mil por 100 mil habitantes em 1996 para 10 por mil habitantes em 2013. A depressão não escolhe faixa social. Estima-se que 8% das pessoas adultas em todo o planeta sofram de depressão e que 10 a 20% ainda serão vítimas desta doença em algum momento de suas vidas. A depressão, ao contrário do que muitos acreditavam, não é um estado de espírito ou humor, mas sim uma doença que se manifesta de diversas maneiras, podendo levar à morte. Considerado um problema psicossomático, com sintomas físicos evidentes, é uma enfermidade causada por alterações químicas no cérebro, que afetam as emoções podendo também prejudicar a capacidade mental. O cérebro é formado por inúmeras células que se comunicam entre si, através de substâncias químicas chamadas neurotransmissoras. No caso das pessoas com depressão, as substâncias químicas deixam de circular como deveriam. É a doença do século, é o mal da humanidade, é o Ebola que mata lentamente. É a fraqueza em forma de lágrima, o grito que não saiu pela garganta, a dor que dói em linha reta e constante, pra nunca ser esquecida, o sorriso forçado, a palavra não dita, o pesadelo que virou realidade. Os sintomas mais comuns são tristeza, desânimo, insônia, apatia, falta de alegria, de apetite (algumas pessoas tem aumento de sono e de apetite), falta de desejo sexual, preguiça - até mesmo de fazer atividades simples como tomar banho, assistir televisão ou ler jornal. Ou seja, nos quadros depressivos há uma diminuição geral do nível de energia da pessoa. Quando um indivíduo enfrenta um processo de depressão, ocorrem pensamentos pessimistas e repetitivos. O doente perde o interesse por coisas que gostava de fazer ou por pessoas com as quais apreciava conviver. O paciente depressivo não consegue se concentrar em uma leitura ou guardar na memória o que leu. Muitas vezes aparecem ataques de ansiedade, acompanhados por sudorese, palpitações e tremor. Os pensamentos obsessivos também são comuns: a pessoa sabe que eles não fazem sentido, mas não consegue tirá-los da cabeça.