quinta-feira, 21 de março de 2013
quarta-feira, 13 de março de 2013
segunda-feira, 11 de março de 2013
Depressão, o mal da modernidade
A
depressão se apresenta como uma falta de gosto pela vida, como um transtorno
afetivo e do humor. O indivíduo depressivo normalmente tem uma visão distorcida
da realidade e não consegue perceber um futuro que seja prazeroso. Apresenta
apatia frente aos diferentes estímulos que a vida lhe apresenta. A depressão é
uma alteração no pensamento, uma quebra de raciocínios que antes seguiam uma
linha e que agora mediante a este novo estado, começa a pensar e sentir de uma
forma até mesmo incoerente. Perdendo um pouco o próprio sentido da vida, suas
motivações e objetivos enquanto Ser Humano. Este transtorno não é apenas
psíquico, também é físico na medida que há uma baixa na produção de serotonina,
o hormônio que proporciona as sensações de prazer no corpo, sendo as vezes
necessário medicamentos. Isso acontece na medida em que métodos de psicoterapia
não são suficientes ou ter procurado um profissional depois de um certo tempo
do sintoma se manifestar.
Depressão, o mal da
modernidade
Com as mudanças ocorridas no estilo de vida dos
brasileiros, os transtornos psicológicos e psiquiátricos passaram a ocupar
lugar de destaque entre os problemas de saúde pública do país.
Dados de uma série de estudos apontam as doenças mentais como responsáveis pela maior parte de anos de qualidade de vida perdidos devido a doenças crônicas. Os maiores vilões são a depressão, psicoses e dependência de álcool. Em seguida, estão as doenças cardiovasculares.
Segundo o estudo, entre 18% a 30% da população brasileira apresentam sintomas de depressão. A mortalidade por demência aumentou de 1,8 mil por 100 mil habitantes em 1996 para 7 por mil habitantes em 2007.
A depressão não escolhe
faixa social. Estima-se que 8% das pessoas adultas em todo o planeta sofram de
depressão e que 10 a 20% ainda serão vítimas desta doença em algum momento de
suas vidas. “A depressão, ao contrário do que muitos acreditavam, não é um
estado de espírito ou humor, mas sim uma doença que se manifesta de diversas
maneiras, podendo levar à morte. Considerado um problema psicossomático, com
sintomas físicos evidentes, é uma enfermidade causada por alterações químicas
no cérebro, que afetam as emoções podendo também prejudicar a capacidade
mental. O cérebro é formado por inúmeras células que se comunicam entre si,
através de substâncias químicas chamadas neurotransmissoras. No caso das
pessoas com depressão, as substâncias químicas deixam de circular como
deveriam”, explica Dr. Leonard Verea, psiquiatra.
A depressão se apresenta como uma falta de gosto
pela vida, como um transtorno afetivo e do humor. O indivíduo depressivo
normalmente tem uma visão distorcida da realidade e não consegue perceber um
futuro que seja prazeroso. Apresenta apatia frente aos diferentes estímulos que
a vida lhe apresenta. A depressão é uma alteração no pensamento, uma quebra de
raciocínios que antes seguiam uma linha e que agora mediante a este novo
estado, começa a pensar e sentir de uma forma até mesmo incoerente. Perdendo um
pouco o próprio sentido da vida, suas motivações e objetivos enquanto Ser Humano.
Este transtorno não é apenas psíquico, também é físico na medida que há uma
baixa na produção de serotonina, o hormônio que proporciona as sensações de
prazer no corpo, sendo as vezes necessário medicamentos. Isso acontece na
medida em que métodos de psicoterapia não são suficientes ou ter procurado um
profissional depois de um certo tempo do sintoma se manifestar.
Sintomas da Depressão
Os sintomas mais comuns
são tristeza, desânimo, insônia, apatia, falta de alegria, de apetite (algumas
pessoas tem aumento de sono e de apetite), falta de desejo sexual, preguiça -
até mesmo de fazer atividades simples como tomar banho, assistir televisão ou
ler jornal. Ou seja, nos quadros depressivos há uma diminuição geral do nível
de energia da pessoa. Quando um indivíduo enfrenta um processo de depressão,
ocorrem pensamentos pessimistas e repetitivos. O doente perde o interesse por
coisas que gostava de fazer ou por pessoas com as quais apreciava conviver. O
paciente depressivo não consegue se concentrar em uma leitura ou guardar na
memória o que leu. Muitas vezes aparecem ataques de ansiedade, acompanhados por
sudorese, palpitações e tremor. Os pensamentos obsessivos também são comuns: a
pessoa sabe que eles não fazem sentido, mas não consegue tirá-los da cabeça.
Outra característica é
que problemas que antes eram resolvidos com facilidade se tornam tarefas
pesadas e difíceis. Situações que anteriormente eram agradáveis perdem a graça.
Alguns casos desta doença se caracterizam por dores vagas e difusas pelo corpo
ou na cabeça. O intestino pode ficar preso, a boca amarga, a pele envelhecida,
os cabelos e as unhas fracas e sem brilho. Muitas pessoas não conseguem nem
sentir alegria nem tristeza ("sensação da falta de sentimentos"). A
vítima da depressão ainda pode ficar com "ideias fixas". As
principais são as seguintes: achar a situação financeira ruim e sem
perspectiva, além de sentir-se culpado por coisas que fez e que não fez no
passado.
A maior parte dos casos
de depressão surge em consequência de um acontecimento negativo: a perda de uma
pessoa querida; uma demissão sem aviso prévio; um abandono traumático; nestes
casos chamamos de forma reativa da doença. Quando não é possível identificar
facilmente a origem do problema, chamamos de quadro endógeno: é a forma mais
grave; a única para a qual o uso de medicamentos é necessário.
Uma outra diferenciação
é entre a depressão monopolar e a bipolar, conhecidas antigamente como
maníaco-depressiva. Na depressão monopolar, o humor se mantém negativo e é
presente uma diminuição psicomotora com alterações do ciclo sono-vigilia. Já os
que são atingidos pela forma bipolar alternam longos períodos de desespero com
momentos de euforia incontrolável, nos quais a hiperatividade é muito intensa,
junto com uma exagerada consideração de si mesmo.
A Cura da Depressão
A boa notícia para quem sofre de depressão
é que há inúmeras formas de tratamento. Os medicamentos antidepressivos são uma
opção. Entretanto, uma excelente alternativa de cura para quem não quer se
submeter às dosagens medicamentosas é o tratamento por meio da medicina
psicossomática e hipnose dinâmica. A hipnose, possibilita diferentes
articulações do pensar, o que pode proporcionar mudanças específicas, onde o
indivíduo ao vir pensando de uma certa forma, um pensamento viciado, ou mesmo
contagiado pelo problema da depressão, pode modificá-lo. O paciente precisa ver
transformada suas formas de perceber a si mesmo, o mundo e seu próprio futuro;
Do negativo para o positivo. Com a hipnose, é possível coloca-lo em diferentes situações
no presente e futuro, onde possa se imaginar já com uma nova realidade. Ver-se
em diferentes situações: em casa, com familiares, amigos, no trabalho, na rua
ou no clube. O interessante é cobrir o máximo de possibilidades onde o paciente
possa se ver nas mudanças de hábitos, pensamentos, comportamentos e nas suas
diferentes interações humanas. Na hipnose, também tem-se a possibilidade do
transe, que é um pensamento direcionado, este proporcionará com ainda maior
facilidade a mudança. Desta forma, pode-se ajudar o paciente a reaprender ou
mesmo aprender novas formas de reagir frente aos diferentes estímulos, que até
então eram de apatia. Como mais gosto, mais prazer, voltando à sua vida normal,
conquistando um viver mais equilibrado
SERVIÇO:
Dr. Leonard
F. Verea – médico
psiquiatra formado pela Faculdade de Medicina e Cirurgia de Milão, Itália.
Especializado em Medicina Psicossomática e Hipnose Dinâmica. Especialista em
Medicina do Trabalho e Medicina do Tráfego. É membro de entidades nacionais e
internacionais. Atua como diretor do Instituto Verea e da Unicap.
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