segunda-feira, 31 de outubro de 2016
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
segunda-feira, 10 de outubro de 2016
Agorafobia
Transtornos relacionados por semelhança ou classificação
A agorafobia é o comportamento de evitação provocados por lugares
ou situações onde o escape seria difícil ou embaraçoso caso se tenha uma crise
de pânico ou algum mal estar.
Características
A relação entre a agorafobia e o pânico é muito próxima. Existe transtorno do pânico sem agorafobia, mas a agorafobia sem pânico é rara, havendo até mesmo quem afirme que não existe agorafobia isoladamente. De 1/3 a 1/2 dos pacientes com pânico apresentam agorafobia. As crises de pânico são bastante desagradáveis, mas não afetam o ritmo de vida como a agorafobia faz: torna os pacientes dependentes de outras pessoas para sair de casa e fazer as coisas mais elementares como comprar um pão na padaria. A agorafobia pode impedir o paciente de ir ao trabalho, ao médico, de ajudar quem dele precisa. Pode até impedir o paciente de comparecer a ocasiões especiais como o casamento do próprio filho. A agorafobia pode tanto se manifestar de forma específica ou generalizada como sair de casa. Os lugares específicos mais frequentemente atingidos pela a agorafobia são os túneis, passarelas, pontes, avenidas largas ou rodovias; pode se manifestar pelo medo de multidões como nos shopping centers, restaurantes, filas, cinemas, teatros, elevadores. A limitação eventual incomoda pouco, mas quando atinge locais essenciais como ônibus, carros, metrô ou trens a vida do paciente fica bem mais comprometida. Toda essa dificuldade sempre é superada pela companhia de alguém: às vezes basta uma criança como companhia para o agorafóbico sentir-se tranqüilo. Por causa da necessidade de companhia, a agorafobia interfere na dinâmica da família. Há pacientes que não toleram ficar sozinhos em casa, precisando ou exigindo a presença de alguém. Este tipo de problema provoca irritação nos parentes que quando não conhecem o problema passam a hostilizar ou ridicularizar o paciente que sofre com sua ansiedade e com a incompreensão. Quando o tratamento não é feito ou não é conhecido, o paciente realmente depende da presença de outras pessoas, e surge com isso um sentimento de culpa por estar interferindo na vida dos outros e ao mesmo tempo uma inconformidade com essa situação incontrolável é incompreensível para o próprio paciente. A impossibilidade de solucionar o problema leva o paciente a pensar em suicídio e a desenvolver um quadro depressivo.
A relação entre a agorafobia e o pânico é muito próxima. Existe transtorno do pânico sem agorafobia, mas a agorafobia sem pânico é rara, havendo até mesmo quem afirme que não existe agorafobia isoladamente. De 1/3 a 1/2 dos pacientes com pânico apresentam agorafobia. As crises de pânico são bastante desagradáveis, mas não afetam o ritmo de vida como a agorafobia faz: torna os pacientes dependentes de outras pessoas para sair de casa e fazer as coisas mais elementares como comprar um pão na padaria. A agorafobia pode impedir o paciente de ir ao trabalho, ao médico, de ajudar quem dele precisa. Pode até impedir o paciente de comparecer a ocasiões especiais como o casamento do próprio filho. A agorafobia pode tanto se manifestar de forma específica ou generalizada como sair de casa. Os lugares específicos mais frequentemente atingidos pela a agorafobia são os túneis, passarelas, pontes, avenidas largas ou rodovias; pode se manifestar pelo medo de multidões como nos shopping centers, restaurantes, filas, cinemas, teatros, elevadores. A limitação eventual incomoda pouco, mas quando atinge locais essenciais como ônibus, carros, metrô ou trens a vida do paciente fica bem mais comprometida. Toda essa dificuldade sempre é superada pela companhia de alguém: às vezes basta uma criança como companhia para o agorafóbico sentir-se tranqüilo. Por causa da necessidade de companhia, a agorafobia interfere na dinâmica da família. Há pacientes que não toleram ficar sozinhos em casa, precisando ou exigindo a presença de alguém. Este tipo de problema provoca irritação nos parentes que quando não conhecem o problema passam a hostilizar ou ridicularizar o paciente que sofre com sua ansiedade e com a incompreensão. Quando o tratamento não é feito ou não é conhecido, o paciente realmente depende da presença de outras pessoas, e surge com isso um sentimento de culpa por estar interferindo na vida dos outros e ao mesmo tempo uma inconformidade com essa situação incontrolável é incompreensível para o próprio paciente. A impossibilidade de solucionar o problema leva o paciente a pensar em suicídio e a desenvolver um quadro depressivo.
Diagnóstico
Para a realização do diagnóstico basta a existência do comportamento marcante de evitação de determinados locais (que são sempre os mesmos) por medo de passar mal, ter um ataque de pânico (quando o paciente sofre de pânico também) ou de ter os sintomas parecidos a um ataque de pânico, sem que nada de errado tenha acontecido nesse local com esse paciente. Ter medo de passar em túneis porque uma vez acidentou-se no seu interior não pode ser classificado como agorafobia: trata-se mais provavelmente de estresse pós-traumático. Um ataque de pânico não pode ser considerado um trauma ainda que os ataques sejam fortes. A agorafobia pode resultar de uma crise de pânico ocorrida dentro de um túnel, mas nem todas as crises dentro de túneis provocam medo de passar por eles, e nem todas as agorafobias por túneis são devido a crises de pânico dentro de túneis. Um paciente pode ter crises em casa, na rua e nunca ter tido dentro de um túnel, mas por acreditar que poderá ter uma crise no túnel fazemos o diagnóstico de agorafobia.
Para a realização do diagnóstico basta a existência do comportamento marcante de evitação de determinados locais (que são sempre os mesmos) por medo de passar mal, ter um ataque de pânico (quando o paciente sofre de pânico também) ou de ter os sintomas parecidos a um ataque de pânico, sem que nada de errado tenha acontecido nesse local com esse paciente. Ter medo de passar em túneis porque uma vez acidentou-se no seu interior não pode ser classificado como agorafobia: trata-se mais provavelmente de estresse pós-traumático. Um ataque de pânico não pode ser considerado um trauma ainda que os ataques sejam fortes. A agorafobia pode resultar de uma crise de pânico ocorrida dentro de um túnel, mas nem todas as crises dentro de túneis provocam medo de passar por eles, e nem todas as agorafobias por túneis são devido a crises de pânico dentro de túneis. Um paciente pode ter crises em casa, na rua e nunca ter tido dentro de um túnel, mas por acreditar que poderá ter uma crise no túnel fazemos o diagnóstico de agorafobia.
Tratamento
A agorafobia é um transtorno resistente às medicações: ou ela regride espontaneamente ao longo do tempo, paralelamente ao tratamento dos transtornos relacionados com o pânico como a depressão, ou ela permanece. A terapia cognitiva comportamental é a única técnica eficaz conhecida para tratar a agorafobia.
A agorafobia é um transtorno resistente às medicações: ou ela regride espontaneamente ao longo do tempo, paralelamente ao tratamento dos transtornos relacionados com o pânico como a depressão, ou ela permanece. A terapia cognitiva comportamental é a única técnica eficaz conhecida para tratar a agorafobia.
segunda-feira, 3 de outubro de 2016
Ansiedade, depressão ou doença bipolar? Como identificar?
À primeira vista os sintomas da ansiedade, depressão e
transtorno bipolar (TB) podem até ser confundidos entre si, mas apesar de
parecerem semelhantes são bem diferentes. “Um pouco de ansiedade faz parte da
vida, mas passa a ser um problema quando toma conta do indivíduo sem motivo
aparente interferindo em sua vida, no trabalho e até mesmo no lazer. É
importante entender o que está acontecendo com a pessoa.
Caso não seja demasiada, a ansiedade pode ser boa, já que as
incertezas nos impulsionam a viver e produzir. “Porém, em excesso, pode ser
paralisante, impedindo que a pessoa reaja ou faça coisas simples, como dirigir
ou andar de elevador, apenas pelo desconforto que causarão.
Quando o assunto é depressão, engana-se quem acredita que a
doença deixa suas marcas apenas no humor do paciente. Os sintomas vão muito
além da tristeza e podem impactar física e emocionalmente e até causar
alterações na funcionalidade da pessoa acometida. Dores no corpo, tristeza
profunda, ansiedade e a perda de interesse em fazer coisas que antes eram
prazerosas são só alguns dos sintomas. A falta de percepção desses sinais dados
pelo organismo ou a insistência em interpretá-los como “normais” ou
“passageiros” pode mascarar a depressão atrasando seu diagnóstico e
prejudicando seu controle.
Caracterizado pelas oscilações repentinas de humor, com
episódios de depressão e mania, que podem ser concomitantes, parece simples
identificar o transtorno bipolar, mas seu diagnóstico pode demorar a vir se os
sintomas apresentados pelo portador forem brandos e a família tolerante a eles.
Alguns pacientes mostram-se na maior parte do tempo depressivos, sem estímulos
para levantar da cama ou trabalhar, por exemplo.
Muitas vezes, por questões sociais, esse indivíduo leva
muito tempo para procurar ajuda, podendo ser visto até mesmo como preguiçoso,
quando na verdade está sofrendo com o transtorno. Quando o paciente fica
maníaco, os sintomas se tornam mais intensos e o diagnóstico tende a ser mais
rápido. O histórico familiar também ajuda na hora de identificar a doença, pois
quanto mais casos na família maiores são as chances de um membro desenvolvê-la.
O ideal é procurar ajuda de um especialista quando suspeitar
que algum destes males possa acometer você ou um membro de sua família. Afinal,
a confusão de sintomas e o atraso de um diagnóstico correto podem comprometer o
tratamento e a saúde do paciente. Veja quais os sintomas mais comuns de cada
enfermidade:
Ansiedade
· Agitação
· Medo
ou preocupação exagerada
· Dores
nas costas e contrações musculares
· Mudanças
repentinas na temperatura do corpo
· Dificuldades
de locomoção ou excesso de energia
· Palpitações
· Suor
excessivo
Depressão
· Humor deprimido
· Agitação
ou lentificação dos movimentos
· Insônia
ou muita sonolência
· Ansiedade
· Falta
de concentração
· Dificuldade
de tomar decisões
· Fadiga
diária
· Dores
no corpo
· Alterações
no peso e apetite
· Perda
de interesse em fazer coisas que antes eram motivo de prazer
Transtorno Bipolar
· Oscilações de humor
repentinas – crises alternadas de euforia e depressão, podendo ser
concomitantes
· Diminuição da
capacidade de avaliação e senso crítico
Fase maníaca:
· Diminuição
do sono
· Euforia
e hiperatividade
· Fala
exagerada
· Exacerbação
da sexualidade
· Irritabilidade
e agressividade
· Incapacidade
de controlar adequadamente os impulsos
· Aceleração
do pensamento e distração elevada
Fase depressiva:
· Pessimismo
· Baixa
autoestima
· Dificuldade
de concentração
· Aumento
do sono
· Tristeza
· Fadiga
excessiva e desânimo
· Diminuição
da libido
Assim como as doenças, seus tratamentos são diferentes.
Procurar ajuda médica é essencial quando esses sintomas surgem e incomodam por
mais de duas semanas.
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