Vamos partir do princípio de que os “problemas” que encontramos ao longo da caminhada são soluções que nossa alma está procurando. Estamos aqui para conhecer mais sobre nós mesmos, e a pergunta que temos que fazer é: “O que eu tenho que aprender com isso?” Transformar os obstáculos em possibilidade de novos aprendizados, por si só, já amplia, dentro de nós, a força para vencermos.
Precisamos de limites, de oposições, de “tiranos” que nos fortaleçam, pois somente assim conseguimos ir além, testar acertos ou erros de nossas convicções e aprender a olhar no espelho dos outros o que em nós ainda não está muito bom. Atraímos para nossa vida tudo o que vai nos ajudar a crescer, o que vai liberar nosso potencial, nossas habilidades, nossos recursos internos que precisam ser utilizados. Há uma frase que diz: “Quando penso que já sei todas as respostas, vem a vida e muda as perguntas...” Não podemos ficar estagnados, viver é aprender a se transformar, sempre. Se não saímos espontaneamente em busca de respostas, vamos encontrar situações que são novas perguntas.
O cavalo aprende a pular enfrentando os obstáculos
Assim, as dificuldades, as frustrações pequenas e grandes nos mostram o caminho. É uma forma diferente de olhar para os eventos da vida: ao invés de procurar de qualquer jeito “pôr em ordem as coisas”, fazer com que fiquem “da forma certa”, tentamos aceitar os altos e baixos, os desvios diferentes, as dificuldades como manifestação das nossas tendências internas, que precisam de muitos testes para se conscientizar e emergir.
A bordo de um veleiro, não podemos decidir em que direção sopra o vento, mas podemos aprender a manobrar as velas e a usá-las para que nos levem no rumo certo. Assim é a vida: se nos entregamos a ela e nos deixamos levar, chegaremos ao lugar certo, onde poderemos aproveitar melhor o nosso potencial.
“As coisas a fazer podem se tornar uma prisão se as enfrentamos com a ansiedade de querer controlar tudo.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário