A vida moderna é desgastante. Os compromissos,
as obrigações sociais, o ritmo de vida que a maioria de nós leva, fazem
com que vivamos em um contínuo estado de tensão, ansiedade, insegurança
com o dia de amanhã.
Para manter o equilíbrio e continuar a viver "dentro" da
sociedade, procuramos aumentar e viver melhor os nossos momentos de
lazer.
Mas, quando mesmo assim, não conseguimos esta
serenidade, nos tornamos vítimas de um mecanismo diabólico que começa a
alimentar nossas frustrações e nossas deficiências, fazendo com que
vivamos nervosos, cansados e sempre mais desgastados com o ritmo e as
situações que a vida e a sociedade nos impõem.
Qual a solução?
Procurar a cidade da eterna felicidade: SHANGRILÁ?
Procurar artifícios divulgados maciçamente por todas as campanhas publicitárias para uma vida melhor?
Procurar ajuda nos vários medicamentos
tranqüilizantes, ansiolíticos, anti-stress, anti...tudo etc., com o
risco de nos tornarmos dependentes e sempre mais em uma roda viva?
Procurar dentro de nós mesmos aquela força,
aquela determinação, aquela segurança para podermos enfrentar melhor
todas as dificuldades e superá-las?
É óbvio que encontrar ajuda nos outros ou no
que os outros, de várias maneiras, podem nos dar é muito cômodo e, às
vezes, fácil.
Muito mais difícil e imperativo é buscar ajuda
em nós mesmos, sobretudo quando não sabemos por onde começar, nem como
fazer.
Os cientistas do mundo inteiro começaram a perceber como estava se tornando importante e prioritário descobrir métodos que auxiliassem as pessoas a melhorar a própria qualidade de vida e a descobrir e utilizar melhor as características e as potencialidades individuais, para viver melhor e se defender dos constantes ataques aos quais a sociedade inevitavelmente é submetida.
Os cientistas do mundo inteiro começaram a perceber como estava se tornando importante e prioritário descobrir métodos que auxiliassem as pessoas a melhorar a própria qualidade de vida e a descobrir e utilizar melhor as características e as potencialidades individuais, para viver melhor e se defender dos constantes ataques aos quais a sociedade inevitavelmente é submetida.
Nada melhor do que a necessidade para estimular
a busca, a pesquisa e o encontro de soluções. As duas guerras mundiais e
as outras que a elas se sucederam, forneceram este estímulo.
Havia uma necessidade sempre maior de motivar
os soldados a combater, os civis a resistir e todos em geral a se manter
coesos e unidos para sustentar, sem titubear, os ideais dos próprios
líderes.
Foi entre as duas guerras e depois delas, que
nasceram e se desenvolveram inúmeras técnicas de ajuda e suporte
físico-emocional no mundo inteiro.
Os cientistas concordavam unanimemente que
somente trabalhando causas e efeitos, podia se chegar a uma solução
satisfatória.
Os médicos e os psicólogos se desdobraram na busca da solução
ideal para atender às necessidades sempre maiores e às cobranças sempre
mais emergentes às quais eram submetidos.
Mas havia uma dificuldade insuperável. Não
existe ninguém igual ao outro, tanto física quanto emocionalmente e isto
fez com que se percebesse que não podia existir um tratamento único e
ideal para todos, mas várias formas de tratamento, para que cada um
pudesse, dentro de várias opções, encontrar a solução melhor para o seu
problema.
Hoje observamos como as descobertas da medicina e da
psicologia criaram profissionais sempre mais especializados em setores
cada vez menores do nosso corpo e da nossa mente.
Ao lado das novas técnicas, mais afinadas e em
constante evolução, redescobriram-se modelos de tratamento antigos como o
Homem, assim como se começou a dar sempre maior importância àqueles
valores que foram se perdendo nos tempos.
Educação, família, casamento, costumes,
sexualidade vivida de forma sadia e não mais promíscua, trabalho, etc.,
foram se revalorizando.
Na saúde, paralelamente à utilização de
computadores e técnicas sempre mais sofisticadas, houve uma intensa
redescoberta de soluções naturais, plantas, ervas, essências e remédios
manipulados e não mais industrializados.
Técnicas milenares passaram a ser reutilizadas e investe-se
cada vez mais no desenvolvimento e aprimoramento destes tratamentos,
entre os quais têm sempre um maior destaque a acupuntura e a hipnose.
Prova disso é o uso do "laser" na acupuntura que, até poucos anos atrás,
era impensável, bem como a sua aplicação para o tratamento das doenças
"modernas".
Descobriu-se a Medicina Psicossomática, ou
seja, os pesquisadores começaram a perceber como existem inúmeros
fatores emocionais no desenvolvimento e evolução de muitas doenças:
problemas emocionais mal resolvidos e não resolvidos que afetam o nosso
organismo, onde encontram uma ótima válvula de descarga, geram doenças
até então consideradas solucionáveis somente com uma abordagem clínica
ou cirúrgica.
A figura do psicólogo enriqueceu-se, assim como
o estudo dos aspectos psicológicos e emocionais nas várias patologias,
tornou-se fundamental no "currículo," das melhores faculdades de
medicina do mundo inteiro.
Que stress..., sinto-me estressado..., levo uma vida
estressante..., ouvimos dizer nas conversas diárias quando alguém se
refere àquele cansaço, ansiedade, depressão que acontecem mais cedo ou
mais tarde a todas as pessoas fortemente envolvidas com a família, o
trabalho ou com os problemas pessoais.
Mas o que é este stress do qual todo mundo está
falando? É a reação do nosso organismo à ação de qualquer estímulo,
agradável ou desagradável, físico ou químico, infeccioso ou orgânico,
nervoso ou mental, emocional ou afetivo.
O stress não somente é inevitável, mas, se guardado dentro de certos limites necessários, é até benéfico.
A nossa própria existência é stress , porque
ela se baseia sobre um contínuo processo de adaptação, de equilíbrio
estável com o ambiente e contra o ambiente.
O stress é antigo como a humanidade, como a
própria vida, mas se hoje tanto se fala de stress , é porque a sociedade
nos submete a um bombardeio de estímulos estressantes nunca acontecido
na história da humanidade, que põe a dura prova a capacidade de
adaptação do nosso organismo e da nossa mente.
Os estímulos estressantes mais comuns no indivíduo são
aqueles psicológicos.
A preocupação com a nossa saúde ou de pessoas
queridas, o trabalho que comporta sempre maiores e graves
responsabilidades, tensões e frustrações contínuas, assistir a uma cena
emocionante, se defrontar com um ambiente social novo, provocam stress
de maneira igual se não maior do que os agentes físicos ou biológicos
estressantes.
Também as experiências positivas provocam stress ,
constituindo de fato uma mudança e necessitando que o organismo se
acostume também a elas.
Abraçar com paixão uma pessoa querida, vencer na loto, uma
promoção profissional, um aumento inesperado de salário, levam a
desenvolver stress .
Em outras palavras, agradável ou desagradável
que seja a emoção ou sensação, produz no nosso organismo stress , que,
traduzido em português, significa tensão.
Assim, paradoxalmente, um enfarte pode ser desencadeado
tanto por um grande prazer como por um grande sofrimento.
Entre as conseqüências mais freqüentes da
tensão, existem a ansiedade, a insônia, cansaço físico e mental, dores
de cabeça, distúrbios circulatórios, gastrintestinais, hepato-biliares,
impotência, frigidez, redução das defesas imunológicas, diminuição da
capacidade de concentração, agressividade, passividade.
Alguns indivíduos são extremamente sensíveis a
qualquer situação estressante, podendo se transformar em um fator
desencadeante de muitos distúrbios do comportamento. O stress pode se
tornar particularmente arriscado em sujeitos cujos órgãos estão já
desgastados por doenças ou disfunções crônicas, por exemplo: os
hipertensos, os cardiopáticos, os idosos em geral.
O maior perigo vem, não dos grandes estresses
ocasionais, mas de pequenos e contínuos estresses, aqueles de todos os
dias, que constituem o desgaste da vida moderna e que, juntando-se,
podem se revelar fatais.
Mas como prevenir ou, pelo menos, diminuir os danos do
stress ? Uma receita fácil e um medicamento imediato não existem. É
preciso, antes de mais nada, procurar, com a ajuda do bom senso,
controlar aquelas tensões diárias que podem ser evitadas e reduzi-las.
Regularizar a alimentação, o trabalho, o
descanso, o sono, consumir menos álcool, menos nicotina.
É necessário evitar a vida sedentária, a luta contínua
contra o relógio e, qualquer causa de cansaço crônico, diminuir os
compromissos, concluir uma relação sentimental tormentosa, saber se
interromper, saber parar em tempo quando o equilíbrio se torna por muito
tempo instável, saber relaxar, e encontrar a forma de se libertar, de
manifestar a si mesmo os próprios sentimentos.
É fácil aconselhar alguém a relaxar, mas não é tão fácil
para essa pessoa conseguir.
Existem, em matéria de ajuda, todas aquelas técnicas que o
profissional da saúde, bem preparado, pode ensinar o paciente a
utilizar.
São todas formas diferentes para ajudar o paciente a
encontrar e restabelecer o equilíbrio físico, psíquico e emocional.
Dentro desse panorama, a hipnose vem conquistando um lugar
de sempre maior relevância, e a Hipnose Dinâmica se coloca como um
tratamento de vanguarda.
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