Estima-se
que 8% das pessoas adultas em todo o planeta sofram de depressão e que 10 a 20% ainda serão vítimas
desta doença em algum momento de suas vidas. A depressão, ao contrário do que
muitos acreditavam, não é um estado de espírito ou humor, mas sim uma doença
que se manifesta de diversas maneiras, podendo levar à morte. Considerado um
problema psicossomático, com sintomas físicos evidentes, é uma enfermidade
causada por alterações químicas no cérebro, que afetam as emoções podendo
também prejudicar a capacidade mental. O cérebro é formado
por inúmeras células que se comunicam entre si, através de substâncias químicas
chamadas neurotransmissoras. No caso das pessoas com depressão, as substâncias
químicas deixam de circular como deveriam.
Sintomas da Depressão
Os
sintomas mais comuns são tristeza, desânimo, insônia, apatia, falta de alegria,
de apetite (algumas pessoas tem aumento de sono e de apetite), falta de desejo
sexual, preguiça - até mesmo de fazer atividades simples como tomar banho,
assistir televisão ou ler jornal. Ou seja, nos quadros depressivos há uma
diminuição geral do nível de energia da pessoa. Quando um indivíduo enfrenta um
processo de depressão, ocorrem pensamentos pessimistas e repetitivos. O doente
perde o interesse por coisas que gostava de fazer ou por pessoas com as quais
apreciava conviver. O paciente depressivo não consegue se concentrar em uma
leitura ou guardar na memória o que leu. Muitas vezes aparecem ataques de
ansiedade, acompanhados por sudorese, palpitações e tremor. Os pensamentos
obsessivos também são comuns: a pessoa sabe que eles não fazem sentido, mas não
consegue tirá-los da cabeça.
Outra
característica é que problemas que antes eram resolvidos com facilidade se
tornam tarefas pesadas e difíceis. Situações que anteriormente eram agradáveis
perdem a graça. Alguns casos desta doença se caracterizam por dores vagas e
difusas pelo corpo ou na cabeça. O intestino pode ficar preso, a boca amarga, a
pele envelhecida, os cabelos e as unhas fracas e sem brilho. Muitas pessoas não
conseguem nem sentir alegria nem tristeza ("sensação da falta de
sentimentos"). A vítima da depressão ainda pode ficar com "idéias
fixas". As principais são as seguintes: achar a situação financeira ruim e
sem perspectiva, além de sentir-se culpado por coisas que fez e que não fez no
passado.
A
maior parte dos casos de depressão surge em consequência de um acontecimento
negativo: a perda de uma pessoa querida; uma demissão sem aviso prévio; um
abandono traumático; nestes casos chamamos de forma reativa da doença. Quando
não é possível identificar facilmente a origem do problema, chamamos de quadro
endógeno: é a forma mais grave; a única para a qual o uso de medicamentos é
necessário.
Uma
outra diferenciação é entre a depressão monopolar e a bipolar, conhecidas
antigamente como maníaco-depressiva. Na depressão monopolar, o humor se mantém
negativo e é presente uma diminuição psicomotora com alterações do ciclo
sono-vigilia. Já os que são atingidos pela forma bipolar alternam longos
períodos de desespero com momentos de euforia incontrolável, nos quais a
hiperatividade é muito intensa, junto com uma exagerada consideração de si
mesmo.
A Cura da Depressão
A
boa notícia para quem sofre de depressão é que há inúmeras formas de
tratamento. Os medicamentos antidepressivos são uma opção. Entretanto, uma
excelente alternativa de cura para quem não quer se submeter às dosagens
medicamentosas é o tratamento através da medicina psicossomática e hipnose
dinâmica.
Dr. Leonard F. Verea – médico
psiquiatra formado pela Faculdade de Medicina e Cirurgia de Milão, Itália.
Especializado em Medicina Psicossomática e Hipnose Dinâmica. Especialista em
Medicina do Trabalho e Medicina do Tráfego. É membro de entidades nacionais e
internacionais. Atua como diretor do Instituto Verea e da Unicap.
11 5051 2055
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