À primeira vista os sintomas da ansiedade, depressão e
transtorno bipolar (TB) podem até ser confundidos entre si, mas apesar de
parecerem semelhantes são bem diferentes. “Um pouco de ansiedade faz parte da
vida, mas passa a ser um problema quando toma conta do indivíduo sem motivo
aparente interferindo em sua vida, no trabalho e até mesmo no lazer. É
importante entender o que está acontecendo com a pessoa.
Caso não seja demasiada, a ansiedade pode ser boa, já que as
incertezas nos impulsionam a viver e produzir. “Porém, em excesso, pode ser
paralisante, impedindo que a pessoa reaja ou faça coisas simples, como dirigir
ou andar de elevador, apenas pelo desconforto que causarão.
Quando o assunto é depressão, engana-se quem acredita que a
doença deixa suas marcas apenas no humor do paciente. Os sintomas vão muito
além da tristeza e podem impactar física e emocionalmente e até causar
alterações na funcionalidade da pessoa acometida. Dores no corpo, tristeza
profunda, ansiedade e a perda de interesse em fazer coisas que antes eram
prazerosas são só alguns dos sintomas. A falta de percepção desses sinais dados
pelo organismo ou a insistência em interpretá-los como “normais” ou
“passageiros” pode mascarar a depressão atrasando seu diagnóstico e
prejudicando seu controle.
Caracterizado pelas oscilações repentinas de humor, com
episódios de depressão e mania, que podem ser concomitantes, parece simples
identificar o transtorno bipolar, mas seu diagnóstico pode demorar a vir se os
sintomas apresentados pelo portador forem brandos e a família tolerante a eles.
Alguns pacientes mostram-se na maior parte do tempo depressivos, sem estímulos
para levantar da cama ou trabalhar, por exemplo.
Muitas vezes, por questões sociais, esse indivíduo leva
muito tempo para procurar ajuda, podendo ser visto até mesmo como preguiçoso,
quando na verdade está sofrendo com o transtorno. Quando o paciente fica
maníaco, os sintomas se tornam mais intensos e o diagnóstico tende a ser mais
rápido. O histórico familiar também ajuda na hora de identificar a doença, pois
quanto mais casos na família maiores são as chances de um membro desenvolvê-la.
O ideal é procurar ajuda de um especialista quando suspeitar
que algum destes males possa acometer você ou um membro de sua família. Afinal,
a confusão de sintomas e o atraso de um diagnóstico correto podem comprometer o
tratamento e a saúde do paciente. Veja quais os sintomas mais comuns de cada
enfermidade:
Ansiedade
· Agitação
· Medo
ou preocupação exagerada
· Dores
nas costas e contrações musculares
· Mudanças
repentinas na temperatura do corpo
· Dificuldades
de locomoção ou excesso de energia
· Palpitações
· Suor
excessivo
Depressão
· Humor deprimido
· Agitação
ou lentificação dos movimentos
· Insônia
ou muita sonolência
· Ansiedade
· Falta
de concentração
· Dificuldade
de tomar decisões
· Fadiga
diária
· Dores
no corpo
· Alterações
no peso e apetite
· Perda
de interesse em fazer coisas que antes eram motivo de prazer
Transtorno Bipolar
· Oscilações de humor
repentinas – crises alternadas de euforia e depressão, podendo ser
concomitantes
· Diminuição da
capacidade de avaliação e senso crítico
Fase maníaca:
· Diminuição
do sono
· Euforia
e hiperatividade
· Fala
exagerada
· Exacerbação
da sexualidade
· Irritabilidade
e agressividade
· Incapacidade
de controlar adequadamente os impulsos
· Aceleração
do pensamento e distração elevada
Fase depressiva:
· Pessimismo
· Baixa
autoestima
· Dificuldade
de concentração
· Aumento
do sono
· Tristeza
· Fadiga
excessiva e desânimo
· Diminuição
da libido
Assim como as doenças, seus tratamentos são diferentes.
Procurar ajuda médica é essencial quando esses sintomas surgem e incomodam por
mais de duas semanas.
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