A Disfunção Sexual atinge,
no Brasil, 51% das mulheres, a Depressão, é tratada como um gatilho, um dos
mais importantes fatores de risco para as dificuldades sexuais, é responsável
por boa parte dos casos, causando desinteresse pela atividade sexual, consequentemente
comprometendo o desejo, além da incapacidade de sentir prazer, próprio do
estado depressivo. Sem desejo, o ciclo do desempenho sexual fica impedido, já
no seu início. Sem vocação pra o prazer e sem o desejo, as fantasias sexuais não
ocorrem e os estímulos não se efetivam. Não havendo desejo, a atividade sexual
é pouca ou ausente, comprometendo o relacionamento como um todo e repercutindo
em outras áreas da vida do casal. Para o desempenho sexual há necessidade estar
emocionalmente bem. Disfunção Sexual é a incapacidade de participar do ato
sexual com satisfação, devido à dor relacionada ao ato ou ao impedimento
em uma ou mais fases do ciclo da resposta sexual Pode se manifestar como uma
diminuição da libido ou como uma alteração da excitação. Neste último caso
entraria em jogo a inibição da sensação genital, a disfunção erétil, falta de
lubrificação, ejaculação precoce ou retardada. Ainda faz parte do quadro de
Disfunção Sexual os casos de retardo ou ausência do orgasmo, a dor durante,
antes ou depois do ato sexual. A pessoa deprimida pode não ter
necessariamente dificuldade em "funcionar" ou em "chegar
lá", mas a falta de ânimo, interesse e disposição até para pensar no
assunto. Isso aumenta ainda mais a angústia porque a pessoa não consegue
corresponder ao apetite de seu par. Assim, muitas vezes, apesar dos possíveis
efeitos dos antidepressivos sobre a sexualidade, o restabelecimento do prazer e
do ânimo produzidos pelo desaparecimento da Depressão restabelecem
totalmente a função sexual.
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