Identificar os sintomas logo no início garante um
tratamento mais eficaz
Chamado o Mal do século, A Depressão atinge cada
vez mais pessoas de todas as idades: Crianças, jovens, adultos e idosos. Só no
Brasil, afeta mais de 36 milhões de pessoas. De acordo com a Organização
Mundial de saúde (OMS), em 2020, a depressão será tão comum quanto a dor nas
costas. Apesar disso, muitos pacientes nem se dão conta de que possuem a
doença, que muitas vezes é confundida com tristeza.
A tristeza profunda não é caracterizada por uma
doença e pode ocorrer motivada por algum acontecimento, como por exemplo, a
morte de uma pessoa querida. O que difere da depressão é tempo de duração e a
intensidade, que são menores.
O que acontece no Organismo
Quando o quadro se instala, se não for tratado corretamente, a depressão pode levar meses para desaparecer. A depressão é uma patologia que atinge os mediadores bioquímicos envolvidos na condução dos estímulos através dos neurônios, que possuem prolongamentos que não se tocam. Entre um e outro, há um espaço livre chamado sinapse, absolutamente fundamental para a troca de substâncias químicas, íons e corrente elétricas. Dessa forma, são essas substâncias trocadas na transmissão do impulso entre os neurônios, chamado neurotransmissores, que vão modular a passagem do estímulo representado por sinais elétricos.
E, na depressão, há um comprometimento dos
neurotransmissores responsáveis pelo funcionamento normal do cérebro.
O Mal do Século A pessoa deprimida ou com predisposição, ás vezes com uma chateação corriqueira, pode ser nocauteada e cair num abismo sem fim ou então, ser mais resistente, mas numa crise “brava” também vai para o abismo. Por que é assim mesmo que se sente um deprimido. O depressivo torna-se uma pessoa sem perspectiva de vida, sem amor próprio, pessimista, desanimada que não vê graça em nada a não ser no seu isolamento e luto em vida.
E esse desânimo não é falta de atitude e sim de um
mal funcionamento cerebral. Embora muitas pessoas acham que depressão é
frescura, ela é uma doença, um desequilíbrio bioquímico dos neurotransmissores.
E há diversos fatores que causam as síndromes depressivas. Podem ser fatores
biológicos, genéticos ou neuroquímicos.
Do ponto de vista patológico, as síndromes
depressivas têm uma relação fundamental com as experiências da perda. As
reações surgem com muita frequência após perdas significativas: de uma pessoa
muito querida, de um emprego, de um local de moradia, do status sócio-econômico
ou de algo puramente simbólico, como também frustrações, decepções no trabalho
e estresse.
As síndromes depressivas são, atualmente,
reconhecidas como um problema prioritário de saúde pública, sendo considerada a
primeira causa de incapacidade entre todos os problemas de saúde.
Tristeza ou depressão?
. Tristeza é um fenômeno normal
que faz parte da vida psicológica de todos nós. Depressão é um estado
patológico. Existem diferenças bem demarcadas entre uma e outra. A tristeza tem
duração limitada, enquanto a depressão costuma afetar a pessoa por mais de 15
dias. Podemos estar tristes porque alguma coisa negativa aconteceu em nossas
vidas, mas isso não nos impede de reagir com alegria se algum estímulo
agradável surgir. Além disso, a depressão provoca sintomas como desânimo e falta
de interesse por qualquer atividade. É um transtorno que pode vir acompanhado
ou não do sentimento de tristeza e prejudica o funcionamento psicológico,
social e de trabalho. A pessoa deprimida
ou com predisposição, às vezes com uma chateação corriqueira, pode ser
nocauteada e cair num abismo sem fim ou então, ser mais resistente, mas numa
crise brava também vai pro abismo. Por que é assim mesmo que se sente um
deprimido. Uma pessoa sem perspectiva de vida, sem amor próprio, pessimista,
desanimada que não vê graça em nada a não ser no seu isolamento e luto em
vida. Na realidade este desânimo perante
a vida não é falta de atitude e sim um mau funcionamento cerebral. Porque
embora muitas pessoas acham que depressão é frescura, ela é uma doença, um
desequilíbrio bioquímico dos neurotransmissores (mensageiros químicos do
impulso nervoso) responsáveis pelo controle do estado de humor. Tristeza
é um sentimento que expressa desânimo ou frustração em relação a alguém
ou algo. A tristeza pode causar reações físicas como depressão nervosa, choro e
insônia. Todas as pessoas estão sujeitas a tristeza. É uma ausência de
satisfação pessoal quando o pessoa se depara com sua fragilidade. A tristeza
pode ser originada da perda de algo ou de alguém que se tinha de muito valor; É
comum a tristeza ser descrita como uma dor, ou como sentimento de
incapacidade. A tristeza pode aparecer como uma resposta a situações
reais, quando diante de fatos desagradáveis, aborrecedores, frustrações e
perdas. Trata-se, neste caso, de uma resposta a conflitos íntimos e
determinados por fatores vivenciais. Uma reação a alguma coisa real e
acontecida, à uma fonte externa que pode ser casualmente relacionada àquela
reação. No entanto, é importante atentar para o aumento da
ansiedade, baixa da autoestima e alterações no sono e no apetite,
pessimismo, sentimento de culpa e ideias de morte. A pessoa sofre de uma perda
do interesse e prazer nas coisas, mas muitas vezes não é uma tristeza qualquer,
é uma tristeza continua que ocorre diariamente, quase o tempo todo. Esses
sintomas, separadamente, são comuns, mas quando unidos e prolongados por
mais de duas semanas, podem indicar um quadro depressivo. As ideias e crenças
da pessoa deprimida são, frequentemente, negativas. Há uma
tendência em generalizar esses pensamentos negativos como achar que nada em
minha vida tem sido bom, tudo que eu faço está errado, para mim tudo é mais
difícil, isso só poderia ter acontecido comigo, ninguém gosta de mim. As
generalizações pessimistas não levam em consideração o lado bom da vida. A
perda de interesse ou prazer quase sempre está presente, pelo menos em algum
grau nas pessoas com Depressão. A depressão é uma doença seria e
causa malefícios tanto psicológicos quanto físicos. Resulta numa inibição
"do organismo como um todo", afeta a parte psíquica, como a memória,
o raciocínio, a criatividade, a vontade, o amor e o sexo, e também a parte
física, afeta o corpo, altera o apetite e o sono, a forma como a
pessoa se sente e como pensa. Altera a maneira como a pessoa vê o mundo e
sente a realidade. Não é sinal de fraqueza pessoal ou uma condição que possa
ser revertida com força de vontade.
A Depressão ao invés de se
mostrar tipicamente com quadro clássico de tristeza, choro, indisposição,
apatia, pode se manifestar de diversas formas:
- Em sintomas físicos. Algumas pessoas expressam as depressões através dos órgãos e se apresentam como dores vagas e imprecisas, tonturas, cólicas, falta de ar,formigamentos, palpitações, que não são constatadas por exames médicos.
- Em doenças psicossomáticas. A depressão determina ou mesmo agrava certas doenças as quais podem ser confirmadas por alterações em exames médicos, como por exemplo, a diabetes, a hipertensão arterial, asma, alergias variadas, labirintite, etc.
- Em crises de raiva, sentimentos exagerados de frustração, tendência para responder a situações com ataques de ira ou culpando os outros.
- Em crianças e adolescentes pode vir muitas vezes , na forma de um humor irritável, revoltado e irrequieto. A depressão na criança costuma estar relacionada à hereditariedade para começar de forma tão precoce,por isso é importante famílias que apresentam quadros de depressão estar atentas a mudanças no comportamento da criança.
- Em sintomas físicos. Algumas pessoas expressam as depressões através dos órgãos e se apresentam como dores vagas e imprecisas, tonturas, cólicas, falta de ar,formigamentos, palpitações, que não são constatadas por exames médicos.
- Em doenças psicossomáticas. A depressão determina ou mesmo agrava certas doenças as quais podem ser confirmadas por alterações em exames médicos, como por exemplo, a diabetes, a hipertensão arterial, asma, alergias variadas, labirintite, etc.
- Em crises de raiva, sentimentos exagerados de frustração, tendência para responder a situações com ataques de ira ou culpando os outros.
- Em crianças e adolescentes pode vir muitas vezes , na forma de um humor irritável, revoltado e irrequieto. A depressão na criança costuma estar relacionada à hereditariedade para começar de forma tão precoce,por isso é importante famílias que apresentam quadros de depressão estar atentas a mudanças no comportamento da criança.
Podemos dizer que os estados
depressivos proporcionam grande sensação de insegurança e acredita-se que
esteja aí a origem da ansiedade na Depressão.
Amigos e familiares desempenham
um papel fundamental na recuperação do depressivo. Além da companhia, cabe a
eles compreender o doente e a doença, encorajando o paciente a procurar e
manter o tratamento até o fim.
Outro tipo comum é a depressão
pós-parto. Estas mães desenvolvem uma sensação de incapacidade de cuidar
do filho. A perspectiva de melhora é muito boa e as mulheres
costumam responder bem ao tratamento.
Quais os sintomas da depressão?
A depressão se apresenta como uma
falta de gosto pela vida, como um transtorno afetivo e do humor. O indivíduo
depressivo normalmente tem uma visão distorcida da realidade e não consegue
perceber um futuro que seja prazeroso. Apresenta apatia frente aos diferentes
estímulos que a vida lhe apresenta. A depressão é uma alteração no pensamento,
uma quebra de raciocínios que antes seguiam uma linha e que agora mediante a
este novo estado, começa a pensar e sentir de uma forma até mesmo incoerente.
Perdendo um pouco o próprio sentido da vida, suas motivações e objetivos
enquanto Ser Humano. Este transtorno não é apenas psíquico, também é físico na
medida que há uma baixa na produção de serotonina, o hormônio que proporciona
as sensações de prazer no corpo, sendo as vezes necessário medicamentos. Isso
acontece na medida em que métodos de psicoterapia não são suficientes ou ter
procurado um profissional depois de um certo tempo do sintoma se manifestar.
A hipnose, possibilita diferentes
articulações do pensar, o que pode proporcionar mudanças específicas, onde o
indivíduo ao vir pensando de uma certa forma, um pensamento viciado, ou mesmo
contagiado pelo problema da depressão, pode modificá-lo. O paciente precisa ver
transformada suas formas de perceber a si mesmo, o mundo e seu próprio futuro;
Do negativo para o positivo. Com a hipnose, é possível coloca-lo em diferentes
situações no presente e futuro, onde possa se imaginar já com uma nova
realidade. Ver-se em diferentes situações: em casa, com familiares, amigos, no
trabalho, na rua ou no clube. O interessante é cobrir o máximo de
possibilidades onde o paciente possa se ver nas mudanças de hábitos,
pensamentos, comportamentos e nas suas diferentes interações humanas. Na hipnose, também tem-se a possibilidade do
transe, que é um pensamento direcionado, este proporcionará com ainda maior
facilidade a mudança. Desta forma, pode-se ajudar o paciente a reaprender ou
mesmo aprender novas formas de reagir frente aos diferentes estímulos, que até
então eram de apatia. Como mais gosto, mais prazer, voltando à sua vida normal,
conquistando um viver mais equilibrado.
Há graus diferentes de depressão?
Os sintomas mais comuns são
tristeza, desânimo, insônia, apatia, falta de alegria, de apetite (algumas
pessoas tem aumento de sono e de apetite), falta de desejo sexual, preguiça -
até mesmo de fazer atividades simples como tomar banho, assistir televisão ou
ler jornal. Ou seja, nos quadros depressivos há uma diminuição geral do nível
de energia da pessoa. Quando um indivíduo enfrenta um processo de depressão,
ocorrem pensamentos pessimistas e repetitivos. O doente perde o interesse por
coisas que gostava de fazer ou por pessoas com as quais apreciava conviver. O
paciente depressivo não consegue se concentrar em uma leitura ou guardar na
memória o que leu. Muitas vezes aparecem ataques de ansiedade, acompanhados por
sudorese, palpitações e tremor. Os pensamentos obsessivos também são comuns: a
pessoa sabe que eles não fazem sentido, mas não consegue tirá-los da cabeça.
Outra característica é que
problemas que antes eram resolvidos com facilidade se tornam tarefas pesadas e
difíceis. Situações que anteriormente eram agradáveis perdem a graça. Alguns
casos desta doença se caracterizam por dores vagas e difusas pelo corpo ou na
cabeça. O intestino pode ficar preso, a boca amarga, a pele envelhecida, os
cabelos e as unhas fracas e sem brilho. Muitas pessoas não conseguem nem sentir
alegria nem tristeza ("sensação da falta de sentimentos"). A vítima
da depressão ainda pode ficar com "ideias fixas". As principais são
as seguintes: achar a situação financeira ruim e sem perspectiva, além de
sentir-se culpado por coisas que fez e que não fez no passado. A maior parte
dos casos de depressão surge em consequência de um acontecimento negativo: a
perda de uma pessoa querida; uma demissão sem aviso prévio; um abandono
traumático; nestes casos chamamos de forma reativa da doença. Quando não é
possível identificar facilmente a origem do problema, chamamos de quadro
endógeno: é a forma mais grave; a única para a qual o uso de medicamentos é
necessário. Uma outra diferenciação é entre a depressão monopolar e a bipolar,
conhecidas antigamente como maníaco-depressiva. Na depressão monopolar, o humor
se mantém negativo e é presente uma diminuição psicomotora com alterações do
ciclo sono-vigilia. Já os que são atingidos pela forma bipolar alternam longos
períodos de desespero com momentos de euforia incontrolável, nos quais a
hiperatividade é muito intensa, junto com uma exagerada consideração de si
mesmo.
Como deve ser o tratamento?
A boa notícia para quem sofre de
depressão é que há inúmeras formas de tratamento. Os medicamentos
antidepressivos são uma opção. Entretanto, uma excelente alternativa de cura para
quem não quer se submeter às dosagens medicamentosas é o tratamento por meio da
medicina psicossomática e hipnose dinâmica. Acredito que novas formas e
abordagens ganhem mais espaço para o tratamento. A boa notícia para quem sofre
de depressão é que há inúmeras formas de tratamento. Os medicamentos
antidepressivos são uma opção. Entretanto, uma excelente alternativa de cura
para quem não quer se submeter às dosagens medicamentosas é o tratamento por
meio da medicina psicossomática e hipnose dinâmica. Este transtorno não é
apenas psíquico, também é físico na medida que há uma baixa na produção de
serotonina, o hormônio que proporciona as sensações de prazer no corpo, sendo
as vezes necessário medicamentos. Isso acontece na medida em que métodos de
psicoterapia não são suficientes ou ter procurado um profissional depois de um
certo tempo do sintoma se manifestar. A
hipnose, possibilita diferentes articulações do pensar, o que pode proporcionar
mudanças específicas, onde o indivíduo ao vir pensando de uma certa forma, um
pensamento viciado, ou mesmo contagiado pelo problema da depressão, pode
modificá-lo. O paciente precisa ver transformada suas formas de perceber a si
mesmo, o mundo e seu próprio futuro; Do negativo para o positivo. Com a
hipnose, é possível coloca-lo em diferentes situações no presente e futuro,
onde possa se imaginar já com uma nova realidade. Ver-se em diferentes
situações: em casa, com familiares, amigos, no trabalho, na rua ou no clube. O
interessante é cobrir o máximo de possibilidades onde o paciente possa se ver
nas mudanças de hábitos, pensamentos, comportamentos e nas suas diferentes
interações humanas. Na hipnose, também tem-se a possibilidade do transe, que é
um pensamento direcionado, este proporcionará com ainda maior facilidade a
mudança. Desta forma, pode-se ajudar o paciente a reaprender ou mesmo aprender
novas formas de reagir frente aos diferentes estímulos, que até então eram de
apatia. Como mais gosto, mais prazer, voltando à sua vida normal, conquistando
um viver mais equilibrado.
Como agem os antidepressivos?
A dopamina e serotonina são
neurotransmissores que estão muito associados ao estado afetivo das pessoas. A
serotonina está ligada a sentimentos de bem estar ou mal estar. Ela regula o
humor, o sono, a atividade sexual, o apetite, o ritmo cardíaco, as funções
neuroendócrinas, temperatura corporal, sensibilidade à dor, atividade motora e
funções cognitivas. A dopamina está associada à sensação de euforia, entusiasmo
e prazer. Esta regula o controle do movimento, da percepção e da motivação. Na
depressão a dopamina, serotonia e outras substâncias químicas como a
noradrenalina, ácido gama-aminobutírico e aceticolina ficam alterados,
desorganizando o estado de humor, as emoções, capacidade mental e o bem estar
geral do organismo. Por isso é preciso acompanhamento médico. O tratamento vai
depender de cada caspo, por isso o psiquiatra quem escolhe. O local de ação das
drogas antidepressivas será nos sistemas noradrenérgico o serotoninérgico do
Sistema Límbico. Os antidepressivos atuam no sentido de tentar normalizar as
sinapses neuronais a partir do aumento de neurotransmissores (principalmente
serotonina - 5-HT -, e noradrenalina ou norepinefrima – NE - e da dopamina -
DA) disponível nas fendas sinápticas, bloqueando a recaptação dos mesmos pela
membrana pré-sináptica. As drogas tricíclicas, as drogas tetracíclicas
estreitamente relacionadas e os inibidores da monoaminoxidade (IMAOs) são as
drogas antidepressivas clássicas. Os antidepressivos variam em seus efeitos
farmacológicos. Esta variabilidade é a base para que pacientes individuais
respondam a um antidepressivo, mas não a outros. A variação é também a base
para os diferentes efeitos colaterais. A maioria dos clínicos escolhe uma droga
tricíclica ou tetracíclica ou um dos ISRSs como primeira opção no tratamento do
transtorno depressivo. Os tricíclicos e os tetracíclicos são escolhidos em
virtude do nível de familiaridade com essas drogas mais antigas, além de serem
mais baratas. Os ISRS são escolhidos porque são muito melhor tolerados. Podemos
dividir os antidepressivos em 4 grupos: Antidepressivos Tricíclicos (ADT);
Inibidores da Monoaminaoxidase (IMAO); novos antidepressivos; Inibidores
Seletivos de Recaptação da Serotonina.
Quem tem um episodio de depressão
pode ter outros?
São muitos os sintomas da
depressão. Talvez o mais evidente seja o humor depressivo, que se caracteriza
por tristeza e melancolia, acompanhado por falta de ânimo e de disposição,
incapacidade de sentir prazer em atividades habitualmente agradáveis,
alterações do sono e do apetite, pensamentos negativos, desesperança,
desamparo. Os sintomas mais comuns são tristeza, desânimo, insônia, apatia,
falta de alegria, de apetite (algumas pessoas tem aumento de sono e de
apetite), falta de desejo sexual, preguiça - até mesmo de fazer atividades
simples como tomar banho, assistir televisão ou ler jornal. Ou seja, nos
quadros depressivos há uma diminuição geral do nível de energia da pessoa.
Quando um indivíduo enfrenta um processo de depressão, ocorrem pensamentos
pessimistas e repetitivos. O doente perde o interesse por coisas que gostava de
fazer ou por pessoas com as quais apreciava conviver. O paciente depressivo não
consegue se concentrar em uma leitura ou guardar na memória o que leu. Muitas
vezes aparecem ataques de ansiedade, acompanhados por sudorese, palpitações e
tremor. Os pensamentos obsessivos também são comuns: a pessoa sabe que eles não
fazem sentido, mas não consegue tirá-los da cabeça. Outra característica é que
problemas que antes eram resolvidos com facilidade se tornam tarefas pesadas e
difíceis. Situações que anteriormente eram agradáveis perdem a graça. Alguns
casos desta doença se caracterizam por dores vagas e difusas pelo corpo ou na
cabeça. O intestino pode ficar preso, a boca amarga, a pele envelhecida, os
cabelos e as unhas fracas e sem brilho. Muitas pessoas não conseguem nem sentir
alegria nem tristeza ("sensação da falta de sentimentos"). A vítima
da depressão ainda pode ficar com "ideias fixas". As principais são
as seguintes: achar a situação financeira ruim e sem perspectiva, além de
sentir-se culpado por coisas que fez e que não fez no passado. A maior parte
dos casos de depressão surge em consequência de um acontecimento negativo: a
perda de uma pessoa querida; uma demissão sem aviso prévio; um abandono
traumático; nestes casos chamamos de forma reativa da doença. Quando não é
possível identificar facilmente a origem do problema, chamamos de quadro
endógeno: é a forma mais grave; a única para a qual o uso de medicamentos é
necessário. Uma outra diferenciação é entre a depressão monopolar e a bipolar,
conhecidas antigamente como maníaco-depressiva. Na depressão monopolar, o humor
se mantém negativo e é presente uma diminuição psicomotora com alterações do
ciclo sono-vigilia. Já os que são atingidos pela forma bipolar alternam longos
períodos de desespero com momentos de euforia incontrolável, nos quais a
hiperatividade é muito intensa, junto com uma exagerada consideração de si
mesmo.
A depressão é genética?
Já há pesquisas e estudos, mas
ainda não nada comprovado.
Como agir quando há um parente
com suspeita de depressão?
Sempre auxilia-lo a procurar
ajuda. O primeiro passo é a pessoa assumir.
Quais hábitos de vida ajudam o
depressivo a melhorar?
O indivíduo precisa se observar,
se perceber, ter humildade para se aceitar com as próprias qualidades e
defeitos, buscar sempre fazer mais e melhor, ser mais e melhor, e aceitar que
nada é absoluto nesse mundo, tudo é “por enquanto”. A partir daí fica claro que
a vida se reduz a opções, o indivíduo precisa perceber que ele vive fazendo
opções, e que é uma renúncia sempre em troca de algo que julga melhor.
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