Com as mudanças ocorridas no estilo de
vida, os transtornos psicológicos e psiquiátricos passaram a ocupar lugar de
destaque entre os problemas de saúde pública do país. Segundo o estudo, entre
18% a 30% da população brasileira apresentam sintomas de depressão. A
mortalidade por demência aumentou de 1,8 mil por 100 mil habitantes em 1996
para 10 por mil habitantes em 2013. A depressão não escolhe faixa social. Estima-se que 8% das pessoas adultas em todo o planeta sofram de
depressão e que 10 a
20% ainda serão vítimas desta doença em algum momento de suas vidas. A
depressão, ao contrário do que muitos acreditavam, não é um estado de espírito
ou humor, mas sim uma doença que se manifesta de diversas maneiras, podendo
levar à morte. Considerado um problema psicossomático, com sintomas físicos
evidentes, é uma enfermidade causada por alterações químicas no cérebro, que
afetam as emoções podendo também prejudicar a capacidade mental. O cérebro é
formado por inúmeras células que se comunicam entre si, através de substâncias
químicas chamadas neurotransmissoras. No caso das pessoas com depressão, as
substâncias químicas deixam de circular como deveriam. É a doença do século, é o mal da
humanidade, é o Ebola que mata lentamente. É a fraqueza em forma de lágrima, o
grito que não saiu pela garganta, a dor que dói em linha reta e constante, pra
nunca ser esquecida, o sorriso forçado, a palavra não dita, o pesadelo que
virou realidade. Os sintomas mais comuns são tristeza,
desânimo, insônia, apatia, falta de alegria, de apetite (algumas pessoas tem
aumento de sono e de apetite), falta de desejo sexual, preguiça - até mesmo de
fazer atividades simples como tomar banho, assistir televisão ou ler jornal. Ou
seja, nos quadros depressivos há uma diminuição geral do nível de energia da
pessoa. Quando um indivíduo enfrenta um processo de depressão, ocorrem
pensamentos pessimistas e repetitivos. O doente perde o interesse por coisas
que gostava de fazer ou por pessoas com as quais apreciava conviver. O paciente
depressivo não consegue se concentrar em uma leitura ou guardar na memória o
que leu. Muitas vezes aparecem ataques de ansiedade, acompanhados por sudorese,
palpitações e tremor. Os pensamentos obsessivos também são comuns: a pessoa
sabe que eles não fazem sentido, mas não consegue tirá-los da cabeça.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
Tristeza não é depressão
Identificar os sintomas logo no início garante um
tratamento mais eficaz
Chamado o Mal do século, A Depressão atinge cada
vez mais pessoas de todas as idades: Crianças, jovens, adultos e idosos. Só no
Brasil, afeta mais de 36 milhões de pessoas. De acordo com a Organização
Mundial de saúde (OMS), em 2020, a depressão será tão comum quanto a dor nas
costas. Apesar disso, muitos pacientes nem se dão conta de que possuem a
doença, que muitas vezes é confundida com tristeza.
A tristeza profunda não é caracterizada por uma
doença e pode ocorrer motivada por algum acontecimento, como por exemplo, a
morte de uma pessoa querida. O que difere da depressão é tempo de duração e a
intensidade, que são menores.
O que acontece no Organismo
Quando o quadro se instala, se não for tratado corretamente, a depressão pode levar meses para desaparecer. A depressão é uma patologia que atinge os mediadores bioquímicos envolvidos na condução dos estímulos através dos neurônios, que possuem prolongamentos que não se tocam. Entre um e outro, há um espaço livre chamado sinapse, absolutamente fundamental para a troca de substâncias químicas, íons e corrente elétricas. Dessa forma, são essas substâncias trocadas na transmissão do impulso entre os neurônios, chamado neurotransmissores, que vão modular a passagem do estímulo representado por sinais elétricos.
E, na depressão, há um comprometimento dos
neurotransmissores responsáveis pelo funcionamento normal do cérebro.
O Mal do Século
A pessoa deprimida ou com predisposição, ás vezes com uma chateação corriqueira, pode ser nocauteada e cair num abismo sem fim ou então, ser mais resistente, mas numa crise “brava” também vai para o abismo. Por que é assim mesmo que se sente um deprimido. O depressivo torna-se uma pessoa sem perspectiva de vida, sem amor próprio, pessimista, desanimada que não vê graça em nada a não ser no seu isolamento e luto em vida.
E esse desânimo não é falta de atitude e sim de um
mal funcionamento cerebral. Embora muitas pessoas acham que depressão é
frescura, ela é uma doença, um desequilíbrio bioquímico dos neurotransmissores.
E há diversos fatores que causam as síndromes depressivas. Podem ser fatores
biológicos, genéticos ou neuroquímicos.
Do ponto de vista patológico, as síndromes
depressivas têm uma relação fundamental com as experiências da perda. As
reações surgem com muita frequência após perdas significativas: de uma pessoa
muito querida, de um emprego, de um local de moradia, do status sócio-econômico
ou de algo puramente simbólico, como também frustrações, decepções no trabalho
e estresse.
As síndromes depressivas são, atualmente,
reconhecidas como um problema prioritário de saúde pública, sendo considerada a
primeira causa de incapacidade entre todos os problemas de saúde.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2017
quarta-feira, 18 de janeiro de 2017
Matéria hoje no Jornal da Cultura
Hoje, a partir das 21hr. Dr. Leonard Verea estará no Jornal da TV Cultura falando sobre Depressão. Não percam!!
sábado, 14 de janeiro de 2017
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
Dr. Leonard na Rádio Estadão
Amanhã, a partir das 09h, Dr. Leonard Verea estará ao vivo na rádio Estadão. Não percam. Pauta bem interessante sobre depressão e saúde mental.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
segunda-feira, 2 de janeiro de 2017
Quase um quarto dos brasileiros sofre de depressão pós-férias
Você acaba de voltar das férias e
já sente uma falta de energia inexplicável, dores no corpo e um desânimo enorme
ao cumprir suas obrigações? É bem provável que você esteja com depressão
pós-férias, mal que aflige 23% dos brasileiros, segundo estudo realizado pela
Isma-BR (International Stress Management Association no Brasil), instituição
voltada para a investigação e gerenciamento do estresse.
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A depressão pós-férias não deve
ser confundida com o desconforto da segunda-feira, ou após um feriado
prolongado, que produz sintomas menos intensos e duradouros.
O mal-estar na volta ao trabalho
não costuma durar mais do que duas semanas, tempo que corpo e mente levam para
se readaptar à velha rotina. Mas os sintomas são um indicativo de
descontentamento com o ambiente de trabalho ou com o próprio ofício.
- Por que alguns pacientes têm?
Isso é muito comum e acontece com
mais de 20% das pessoas. Para algumas pessoas, o retorno às atividades gera
grandes problemas físicos, emocionais e comportamentais. Falta motivação para
levantar, para fazer a barba e até para escolher a roupa para ir trabalhar.
Tudo fica difícil, complicado, a pessoa demora mais para fazer qualquer coisa,
fica mais preocupada, desmotivada, irritada.
- Quais são os sintomas?
Os principais sintomas físicos
são dores musculares, cansaço, insônia, problemas gastrintestinais e sintomas
emocionais são angústia, ansiedade, culpa, raiva.
- Quanto tempo é normal durar a
depressão pós-férias?
Em média, duas semanas, pois é o
período de adaptação do corpo a uma rotina que o trabalhador não estava mais
acostumado.
- É possível amenizar esses
sintomas?
Vale lembrar que a depressão
pós-férias é caracterizada por uma insatisfação anterior no trabalho. Portanto,
não acontece de forma súbita, é resultado de um sofrimento que já era percebido
antes e que se manifesta com mais intensidade após o período de descanso.
Portanto, é importante ficar atento ao dia a dia. Curtir o período de férias
sem a angústia do dia da volta é o melhor remédio.
- Quando é preciso procurar
ajuda?
As causas mais comuns da depressão
pós-férias são insatisfação profissional, falta de possibilidade de promoção ou
aperfeiçoamento profissional, ambiente hostil ou não-confiável e conflitos
interpessoais no trabalho. Desse modo, talvez seja uma boa hora de avaliar qual
é o foco do problema e, se for preciso, pensar em mudar de emprego ou buscar a
ajuda de um especialista. O importante é que o trabalho e a rotina não se
transformem em motivo de sofrimento.
- O que fazer para evitar
(atitudes que podem ser tomadas antes e depois das férias)?
É importante ter calma, pois aos poucos,
tudo volta ao normal e o desempenho pode até melhorar com as baterias
recarregadas. Uma boa tática para retomar o ritmo e controlar esses sentimentos
é listar os pontos a serem checados após as férias e conversar com a chefia e
os colegas para entender os movimentos da empresa no período de ausência,
utilize a vitalidade conquistada no período de férias a seu favor no ambiente
de trabalho.
SERVIÇO:
Dr. Leonard F. Verea – médico
psiquiatra formado pela Faculdade de Medicina e Cirurgia de Milão, Itália.
Especializado em Medicina Psicossomática e Hipnose Dinâmica. Especialista em
Medicina do Trabalho e Medicina do Tráfego. É membro de entidades nacionais e
internacionais. Atua como diretor do Instituto Verea e da Unicap.
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