Recente levantamento revela que 6% da população mundial tem
medo de dirigir. Isso significa que em cada 100 indivíduos, 6 fogem do volante.
Ao que tudo indica, a maioria são mulheres. Falta de técnica, ansiedade,
insegurança..., a causa pode estar num destes fatores, até nos três juntos, ou
em nenhum deles. Pré-disposição, traumas ou fobias também disparam a válvula do
medo, que causa desespero e reações físicas como tremedeira, sudorese, dores
abdominais, entre outros.
As pessoas que têm medo de dirigir são muito ansiosas, elas antecipam os acontecimentos, e sempre para o lado ruim, daí sentem medo e deixam de concretizar algo, que neste caso é dirigir. É desconfortável sentir medo, ninguém gosta, por isso o mais fácil é se afastar da causa.
Segundo o Detran de São Paulo, entre motos e automóveis, a
cidade de São Paulo ganha, por ano, 317.550 novos veículos. São mais de 820
veículos por dia que ganham as ruas. Em meio a motoboys, ônibus, caminhões,
bicicletas e carros espremidos no caótico e precário tráfego na cidade de São
Paulo, não é raro encontrar motoristas que declaram ter medo de dirigir pela
cidade. São pessoas que relatam suor, tremedeira, taquicardia e até mesmo
vontade de sair correndo, quando estão ao volante. Estima-se que para cada
grupo de 100 indivíduos, seis têm medo de dirigir.
É comum, inclusive deixar de ser um problema particular do motorista e tornar-se causa de acidentes graves. Os medos em relação ao carro mais frequentes são o de tirar o carro da garagem, subir ladeiras, estacionar, atropelar alguém, bater o carro... Por fim, o indivíduo acaba evitando o carro, até mesmo deixando de comprá-lo, apresentando várias desculpas para não dirigir. O medo de dirigir é comum na maioria das pessoas e faz parte do dia-a-dia de muita gente. Está associado aos transtornos de ansiedade que acabam provocando limitações, baixa auto-estima e dependência de outras pessoas, dificultando o enfrentamento de situações cotidianas do indivíduo.
Dentre os fatores relacionados ao aparecimento do medo de dirigir estão acidentes graves ou leves; a falta de autonomia financeira, pois quem não tem condições de ter um carro pode ficar inseguro em dirigir o carro de outrem; uma sensação de mal estar em relação a lugares fechados, o que também pode ser estendido ao carro; um desconforto em relação a situações externas, como por exemplo, um assalto, um sequestro relâmpago.
Porém, a maior causa que leva uma pessoa a ter medo de dirigir está relacionada ao seu próprio tipo de personalidade, pois, o ato de dirigir acaba expondo o indivíduo às criticas e observações de outros. Hoje em dia, dirigir um veículo se tornou uma necessidade e o não dirigir promove uma discriminação pelo grupo social familiar e profissional em que o indivíduo vive. Aprender a guiar um carro é mais uma etapa das diversas aprendizagens que podemos ter durante a vida. É uma conquista que também simboliza independência. É poder, por assim dizer, se locomover de uma maneira mais rápida, chegar e sair dos lugares, sozinho ou acompanhado.
Para enfrentar o medo de dirigir, é preciso:
Assumir o sentimento de medo, não sentindo vergonha, pois, este é um problema comum que é possível ser resolvido; Sentir motivação para querer dirigir, enfrentando o problema;
Persistir e treinar, não encarar o carro como algo estranho a você. É fundamental que essas pessoas tenham acompanhamento de um profissional da área de saúde, hoje temos a disposição uma gama de tratamentos muito eficazes para esse trauma.
Assumir o sentimento de medo, não sentindo vergonha, pois, este é um problema comum que é possível ser resolvido; Sentir motivação para querer dirigir, enfrentando o problema;
Persistir e treinar, não encarar o carro como algo estranho a você. É fundamental que essas pessoas tenham acompanhamento de um profissional da área de saúde, hoje temos a disposição uma gama de tratamentos muito eficazes para esse trauma.
Medo
Mudar para melhor!
Sintomas e Tratamentos do Medo
O medo é
uma emoção saudável no ser humano. Normalmente, nos protege contra ameaças
reais à vida. Todas às vezes, que nos deparamos com circunstâncias inesperadas,
que representam perigo, surgem os sintomas desse quadro. Mas o que devemos
fazer quando tudo, qualquer situação cotidiana, nos causa essa insegurança e
nos paralisa?
"Um
dos efeitos do medo é perturbar os sentidos e fazer com que as coisas não
pareçam o que são." Miguel de Cervantes – Dom Quixote, século XVII.
Quando o Medo se Torna uma Doença
O medo
patológico limita de alguma forma a vida das pessoas. O problema é mais comum
do que se possa imaginar e vêm sendo registrado com frequência cada vez maior
em consultórios psiquiátricos e clínicas psicológicas. O medo patológico se
diferencia do normal por vários motivos:
• não tem
razão objetiva;
• não tem base na realidade concreta;
• o próprio paciente sabe ser absurdo o que sente;
• provoca uma aflição (ansiedade) desmedida e
• é acompanhado de sintomas físicos (falta de ar, sudorese, etc.)
• não tem base na realidade concreta;
• o próprio paciente sabe ser absurdo o que sente;
• provoca uma aflição (ansiedade) desmedida e
• é acompanhado de sintomas físicos (falta de ar, sudorese, etc.)
O exagero
é um quadro clínico de fobia ou de pânico e, normalmente, está relacionado à
ansiedade patológica, angústia e, principalmente, depressão. O indivíduo com
síndrome de pânico sofre tremedeiras pelo corpo; é tomado pela tontura súbita,
a pressão arterial dispara e coração bate descompassado. Os sintomas são
parecidos com os de um infarto e, nesse instante, a morte ou a loucura
iminentes parecem certas. Depois da primeira crise, o paciente costuma
submeter-se a uma batelada de exames clínicos; o médico verifica que não há
nada de errado e, mesmo assim, as crises continuam. Um dos piores aspectos do
pânico é o "medo de ter medo".
Tratamentos para o Medo, Síndrome de Pânico e
Fobias
A boa
notícia para quem sofre desses “males da vida moderna” é que, ao contrário de
antigamente, já existe um grande leque de tratamentos para essas doenças. Os
remédios - antidepressivos e ansiolíticos - são uma opção. Entretanto, para
quem não quer se submeter às dosagens medicamentosas, uma excelente alternativa
de cura é o tratamento através da medicina psicossomática e hipnose dinâmica.
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