Muitas pessoas têm o hábito de
fazer uma faxina no quarto, guarda roupa, escritório ou casa no começo do ano,
mas e a faxina da mente, você faz? O meio do ano chegou e com ele alguns quilos
a mais, a ressaca, o inchaço e o cansaço. Além do detox, de muita água, de
voltar para a academia e dormir boas horas de sono será que você precisa fazer
também uma faxina emocional?
Deixe para trás aquilo que não
faz mais parte de sua vida ou que você não quer que faça.
Livre-se de amarguras,
ressentimentos e frustrações.
- Acredite que muito está acontecendo sem que possamos ver ou perceber... tenha fé.
- Pense que somos como um filtro de água que precisa ser limpo frequentemente.
- Exercite falar o que pensa e não guardar para si o que pensa ou sente.
- É melhor enfrentar do que guardar e ter que lidar com o que for mais tarde.
- Encontre tempo para você todos os dias e faça aquilo que lhe dá prazer.
- Comece hoje a mudança que tanto quer, não deixe para amanhã.
- Faça mais coisas que gosta do que as que "é preciso fazer".
- Acredite, esse hábito limpará mente e espírito, revigorando e preparando-os para o que tem por vir.
Toda nossa vivência começa a
demarcar o que somos desde nossa concepção no útero materno, em especial as da
infância são os alicerces da vida psicológica e social dos indivíduos. Durante
o crescimento todas as experiências ficam como tatuagens na vida psíquica das
pessoas, vão se acumulando e se sobrepondo. É possível que com o tempo percam a
importância na consciência da pessoa, mas também é possível que fique
inconscientemente (fora do plano consciente) por anos influenciando todas as
situações de maneira positiva ou negativa dependendo da repercussão do tipo de
experiência.
O modo que encaramos nosso
presente pode estar relacionado com diferentes questões do passado que se marca
negativamente, pode fazer com que a pessoa ‘evite’ qualquer situação que
relembre sensações e/ou sentimentos semelhantes ao vivido. As situações novas
podem as vezes ser evitadas por conta do ‘medo do novo” que é comum dar ansiedade,
insegurança e receio de não saber o que virá pela frente. O evitar é um
mecanismo de defesa acionado na maioria das vezes inconscientemente como
maneira autopreservação psíquica frente ao desconhecido. Imagine só quando a pessoa se percebe diante
de algo que não é prazeroso e sim algo desconfortável a evitação é acionada
mais intensamente.
O indivíduo tem em sua concepção
psíquica duas energias, uma chamada pulsão de vida (instinto de vida) e outra
pulsão de morte (instinto de morte). Quando a pessoa vivência traumas ela lida
fortemente com essas duas energias. E essa pulsão de vida é uma das forças que
impede a pessoa, o protege de viver novamente sensações de medo, temor
(sensações ligado a pulsão de morte).
Como se a cada sensação de perigo fosse acionado instintos de proteção
(vida) e por isso evita vivê-las novamente.
Trauma diz de algum “dano’
emocional que ocorre por conta de um acontecimento que gerou dor e sofrimento.
Portanto a experiência traumática está associada a sensação de impotência, de
ameaça real ou subjetiva, medo, ansiedade e temor pela integridade física,
psíquica e social. A pessoa ao experienciar um trauma sente sua integridade
ameaçada e gera um estado confusional e o impede as vezes de conseguir sair das
sensações e sentimentos oriundos da experiência traumática. Porém cada pessoa
vivencia de maneira individual o evento. O que é trauma para uma pessoa pode
não ser para outra.
O medo é uma reação física de
alerta do organismo diante um estimulo que proporciona um estado de alerta
fisiológico (produção de adrenalina). O medo exagerado gera sensações de
pânico, pavor, ansiedade elevada, depressão entre outros. O medo surge pela
sensação de ameaça a integridade física e/ou mental. Como uma reação de alerta
e defesa frente a sensação de perigo.
O Trauma é nomeado desta forma por que remete a experiências
desagradáveis ou seja reações negativas. Sua ‘marca’ na vida psíquica pode ter
repercussões inúmeras e nem sempre sozinha a pessoa consegue perceber. Às vezes
é comum pessoas próximas perceber a mudança da pessoa frente ao trauma e
indicar ajuda.
É importante que ao ter consciência de que
passou por um trauma a pessoa busque superar, senão sozinha com ajuda de
tratamentos psicológico e as vezes médico psiquiátrico para superar e seguir em
frente sua vida. Para superação do trauma é preciso que aconteça a compreensão
da dimensão do trauma na psique da pessoa. Existe pessoas que conseguem ‘deixar
para lá” com mais facilidade, já outro ‘absorvem’ como muita intensidade todas
suas vivências.
Dicas práticas para fazer o
"detox emocional"
1. Qualidade na vida e nas relações afetivas pode ser o
começo para ‘limpar a sujeira de sua vida”,
2. Busque avaliar as áreas de sua vida listando pontos
fortes e pontos a melhorar; em sua vida afetiva, sua vida social, vida
profissional e as outras áreas que você percebe importante ser avaliada.
3. Busque fazer pelo menos uma mudança (no período de 6 meses)
em cada uma dessas áreas que têm pontos a melhorar,
4. Estabeleça um
prazo para alcançar a mudança.
5. Peça auxilio e incentivo de pessoas que gostam de você.
6. Se puderes invista em trabalhos de autoconhecimento como
uma Psicoterapia.
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