O suicídio é um problema de saúde pública global que atinge
todas as faixas etárias que acontece com frequência em todos os países e por
diferentes razões.
Um estudo divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
revelou uma realidade chocante no Brasil: 32,3 casos de suicídio são
registrados por dia no país, isto representa uma média de mais de uma morte por
hora.
A ideia de que o ato tem relação com doenças mentais, como
depressão, por exemplo, é consolidada. Entretanto outros fatores que podem
contribuir para que uma pessoa recorra ao ato.
De acordo com a OMS, muitos suicídios acontecem em momentos
de crise com o enfraquecimento da habilidade de lidar com os problemas da vida,
como problemas financeiros, fins de relacionamentos amorosos, dores crônicas e
doenças.
Em países de alta renda, o grupo mais vulnerável é o de
homens com mais de 50 anos. Já em países de baixa ou média renda, o foco está
em mulheres com mais de 70 anos e jovens adultos, entre 15 e 29 anos.
A Organização Mundial da Saúde lembra que a prevenção é
possível. E uma das medidas mais eficazes, diz o estudo, é a restrição ao
acesso aos principais meios de suicídio, como armas e pesticidas. O primeiro
levantamento global sobre o tema realizado pela OMS aponta também que os
principais métodos utilizados em todo o mundo são envenenamento, enforcamento
ou armas de fogo.
No mês passado o mundo perdeu Robin Williams, um grande ser
humano e ator (Uma Babá quase perfeita e Uma Noite no Museu entre outros
filmes). Robin Williams tirou sua vida depois de anos de luta contra depressão,
mania, alcoolismo e abuso de substâncias.
Tragicamente os sentimentos de desesperança que podem
acompanhar a depressão levou a melhor sobre ele. Sua morte é mais uma chamada
para acordarmos, que reacendeu a discussão sobre a doença mental e a
necessidade de criar um diálogo público mais forte para ajudar aqueles que sofrem
de doença mental.
O que torna a sua morte tão difícil de compreender é não só
a nossa admiração por ele como um gênio da comédia, mas também que
aparentemente tinha tudo – sucesso e os recursos para lutar contra a doença.
A verdade inconveniente, porém, é que as doenças mentais
podem ser fatais. Essas doenças atualmente matam tanto quanto os grandes
assassinos. Temos de continuar a investir em pesquisa para desenvolver
tratamentos novos e mais eficazes para pessoas com depressão e outras doenças
mentais. A meta deve ser um futuro em que não haja vidas perdidas como
resultado do suicídio.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, em média cerca
de 3.000 pessoas tiram suas vidas diariamente e para cada pessoa que comete
suicídio, 20 ou mais tentam acabar com suas vidas.
Como podemos ajudar a diminuir essas estatísticas:
Aumentando a conscientização de que o suicídio é evitável
Melhorando a educação sobre o suicídio
Divulgando informações sobre o conhecimento do suicídio
Diminuindo a estigmatização em relação ao suicídio
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