Apesar de cada vez mais frequente,
ainda é um diagnóstico pouco divulgado e conhecido. Consiste em um conjunto
de sintomas depressivos e ansiosos diretamente relacionados ao
trabalho. O portador pode sofrer crises de pânico, desânimo, choro
fácil, tonteira, dor de cabeça e outros sintomas presentes nos
quadros de depressão e transtorno de ansiedade generalizada, simplesmente ao
lembrar que precisa ir ao trabalho no dia seguinte, ou naquela manhã. Em casos
mais graves a simples visualização de um comercial da empresa na TV, ou passar
em frente a uma filial da empresa em que trabalha na rua, já pode
despertar uma crise.
As pressões no trabalho como a cobrança aos
funcionários de metas quase inatingíveis, principalmente quando associados ao
assédio moral, ameaças de demissão ou punição, bullying e a um
ambiente de trabalho com muitos agentes estressores (atendimento ao público
e riscos de violência por exemplo) aumentam as chances do surgimento da
Síndrome. Empresas com baixo investimento na qualidade de vida dos
funcionários, sem políticas de bem estar, responsabilidade social e
sustentabilidade estão mais sujeitas a registrarem um maior número de casos de
afastamento por licença médica causados por sintomas psiquiátricos. Inimigo
número um do trabalho e dos colaboradores de uma organização, o estresse tem
causado cada vez mais danos à saúde mental e física dos profissionais de uma
empresa. Isso porque tal doença costuma agir de forma discreta e silenciosa,
atacando em áreas onde um trabalhador já apresenta alguma sensibilidade, o que
dificulta seu diagnóstico de imediato.
Como nem todos os profissionais são
iguais, o corpo pode ser o principal meio de identificar se os resultados
exigidos pelas companhias, bem como as cobranças, metas e o corre-corre do dia
a dia estão impactando negativamente a saúde de um indivíduo.
Fique atento aos sintomas!
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