Existem
ações, gestos, atitudes e pensamentos que nascem da nossa essência, da nossa
interioridade, de forma espontânea: podem parecer sem sentido, porém, são
perfeitos, porque permitem à nossa essência, à nossa natureza, emergir.
O
indivíduo precisa aprender a curtir o “vazio, o nada”, esses espaços que
existem dentro de nós. Saber que o melhor pode se manifestar deste instante
específico. Quem sofre de insônia, de ansiedade, de pânico, pensa muito, pensa
demais. Fica preso num rodamoinho e perde a possibilidade de escolher o que
deve ou não fazer parte de seus pensamentos. Tem a sensação de que é incapaz de
lidar com essa força involuntária que desencadeia sensações incômodas.
Pensamento é energia e, como tal, podemos qualificá-los.
Em
primeiro lugar, temos que nos colocar na posição de observadores
Observar
já cria um distanciamento, a percepção de que não somos aqueles pensamentos. O
segundo passo é sentir que existe um intervalo entre eles, um silêncio fértil
que é nossa essência, lugar onde tudo “é”, simplesmente, sem precisar ficar se
explicando. A partir daí podemos sentir o rodamoinho se desfazendo e tomamos
consciência da falta de consistência de tudo o que os pensamentos estavam
criando. Enfim, entendemos que não podemos deixar que uma energia mal
qualificada invada o nosso espaço de paz. “Isso não me pertence”, é uma
chave mágica que abre, cada vez mais, as portas de nosso silêncio interior. É
um processo simples, mas precisa de treinamento. Não temos o hábito de observar
o que pensamos, não sabemos que podemos escolher o que pode ou não fazer parte
da nossa vida nesse campo sutil. Precisamos aprender a substituir um pensamento
que nos faz mal por um outro que nos dá prazer.
A cura se
manifesta quando aprendemos a reciclá-los
“Isto é
bom, isto é ruim, este eu quero que faça parte de mim, aquele não”. Temos que
nos perguntar sempre: como me sinto com este tipo de pensamento? Feliz?
Corajosa? Serena? Relaxada? Se a resposta for sim, aceite-o. Caso
contrário observe o rodamoinho se desfazendo ao dizer: este pensamento não me
pertence, não permito que ele ocupe o meu espaço porque eu me amo, me respeito
e mereço ser feliz!
Essa
postura tem que se tornar um hábito. Você já reparou que temos uma tendência
muito maior a entrarmos em sintonia com ondas de pensamentos incômodos? Vamos
mudar nossa frequência, isso fará toda a diferença!
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