Mudar para melhor!
A
insegurança pode ser temporária, devida a manifestação de uma passividade
emocional aceita, a falta de alguma informação no processo de crescimento do
indivíduo, ou, por exemplo, a um abandono. Quando persiste no tempo criando a
sensação de falimento, reduzindo a auto-estima e gerando forte medo de não ser
bem quisto pelas outras pessoas, pode ser um verdadeiro distúrbio de
personalidade.
Insegurança Evitante e Ansiosa
Quando a
insegurança se transforma em um distúrbio de personalidade, as pessoas se manifestam
desengonçadas e temerosas das dificuldades, ao ponto de se esquivar, se
puderem, da aproximação e do contato verbal com os outros, mesmo que dentro de
si desejem muito estreitar laços de relacionamento e de amizade. Gostariam ter
relações interpessoais mais intensas, mas, a própria baixa auto-estima, o
caráter hipersensível e o receio de ser rejeitados, as impedem de procurar os
outros de forma serena e aconchegante. Tímidos em quase todas as situações
públicas, os inseguros evitantes, têm dificuldades com qualquer novidade e
diversidade.
Para não
parecerem “bobos”, fúteis e inoportunos, as pessoas que vivem a insegurança
limitam as próprias intervenções ao essencial.
Alguns se
preocupam em demasia com o julgamento dos outros e em denunciar inconscientemente
os próprios sinais de embaraço como ficar vermelho, voz emotiva, pouca
concentração, etc. Isto pode fazer com que percebam a insegurança e timidez,
criando mais ansiedade, desconforto, insegurança e perpetuando o processo.
As
pessoas inseguras evitantes, homens e mulheres, ficam normalmente agrupados em
uma vida de rotina bem definida e limitada.
Insegurança Dependente
Para as
pessoas é comum ouvir, às vezes, conselhos de outros para tomar decisões
importantes. Todavia, quem vive a insegurança de forma dependente, vai além de
qualquer grau de normal dependência e confiança, criando uma verdadeira e real
psicodependência para com a sociedade, para com um grupo de pessoas ou para com
uma figura simbólica que pode ser o parceiro(a), outras vezes um amigo(a) ou os
próprios pais.
Quando
estes indivíduos inseguros precisam tomar alguma atitude, delegam ao “símbolo”
o poder de decidir por eles, enquanto que a própria insegurança lhe impede de
perceber que tomaram a decisão certa, qualquer que ela seja.
A boa
notícia para quem sofre desses “males da vida moderna” é que, ao contrário de
antigamente, já existe um grande leque de tratamentos para a insegurança. Uma
excelente alternativa de cura é o tratamento através da medicina psicossomática
e hipnose dinâmica.
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