Somente no ano passado, em todo o País, mais de 80 mil
pessoas se afastaram das funções por conta da doença. Mas o dado não se
restringe, apenas, aos brasileiros. A depressão também provoca o 'ausência' de
grande parte dos profissionais no mundo.
Com as mudanças ocorridas no estilo de vida
dos brasileiros, os transtornos psicológicos e psiquiátricos passaram a ocupar
lugar de destaque entre os problemas de saúde pública do país.
Dados de uma série de estudos apontam as doenças mentais como responsáveis pela
maior parte de anos de qualidade de vida perdidos devido a doenças crônicas. Os
maiores vilões são a depressão, psicoses e dependência de álcool. Em seguida,
estão as doenças cardiovasculares.
Segundo o estudo, entre 18% a 30% da população brasileira apresentam sintomas
de depressão. A mortalidade por demência aumentou de 1,8 mil por 100 mil
habitantes em 1996 para 7 por mil habitantes em 2007.
De acordo com a Associação Brasileira de
Psiquiatria, em cada 100 pessoas com depressão grave, 15 cometem suicídio.
Dados de 2013 divulgados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) indicam que
mais de 350 milhões de pessoas no planeta têm depressão – o que representa 5%
da população mundial. De acordo com estudo publicado na revista científica PLOS
Medicine, no ano passado, ela é a segunda maior causa de invalidez, no mundo,
ficando atrás apenas das dores nas costas. Cerca de 20% das pessoas já tiveram,
têm ou ainda terão a doença ao longo da vida.
Uma das principais dificuldades enfrentadas
por quem sofre de depressão é entender e fazer com que os outros entendam que
ela não é “frescura”, mas uma doença, como hipertensão ou diabetes.
Isso significa que precisa ser tratada por um
psiquiatra, capaz de orientar e, se necessário, medicar adequadamente o
paciente. A psicoterapia em conjunto pode ser muito útil, mas o tratamento
médico é essencial.
Apesar de todo estigma existente em torno da
depressão, ela é uma das principais doenças que acometem a humanidade atualmente.
Dados de 2013 divulgados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) indicam que
mais de 350 milhões de pessoas no planeta têm depressão – o que representa 5%
da população mundial. De acordo com estudo publicado na revista científica PLOS
Medicine, no ano passado, ela é a segunda maior causa de invalidez, no mundo,
ficando atrás apenas das dores nas costas.
A depressão não escolhe faixa social. Estima-se que 8% das
pessoas adultas em todo o planeta sofram de depressão e que 10 a 20% ainda serão vítimas
desta doença em algum momento de suas vidas. “A depressão, ao contrário do que
muitos acreditavam, não é um estado de espírito ou humor, mas sim uma doença
que se manifesta de diversas maneiras, podendo levar à morte. Considerado um
problema psicossomático, com sintomas físicos evidentes, é uma enfermidade
causada por alterações químicas no cérebro, que afetam as emoções podendo
também prejudicar a capacidade mental. O
cérebro é formado por inúmeras células que se comunicam entre si, através de
substâncias químicas chamadas neurotransmissoras. No caso das pessoas com
depressão, as substâncias químicas deixam de circular como deveriam”, explica
Dr. Leonard Verea, psiquiatra.
Sintomas da
Depressão
Os sintomas mais comuns são tristeza,
desânimo, insônia, apatia, falta de alegria, de apetite (algumas pessoas tem
aumento de sono e de apetite), falta de desejo sexual, preguiça - até mesmo de
fazer atividades simples como tomar banho, assistir televisão ou ler jornal. Ou
seja, nos quadros depressivos há uma diminuição geral do nível de energia da
pessoa. Quando um indivíduo enfrenta um processo de depressão, ocorrem
pensamentos pessimistas e repetitivos. O doente perde o interesse por coisas
que gostava de fazer ou por pessoas com as quais apreciava conviver. O paciente
depressivo não consegue se concentrar em uma leitura ou guardar na memória o
que leu. Muitas vezes aparecem ataques de ansiedade, acompanhados por sudorese,
palpitações e tremor. Os pensamentos obsessivos também são comuns: a pessoa
sabe que eles não fazem sentido, mas não consegue tirá-los da cabeça.
Outra característica é que problemas que
antes eram resolvidos com facilidade se tornam tarefas pesadas e difíceis.
Situações que anteriormente eram agradáveis perdem a graça. Alguns casos desta
doença se caracterizam por dores vagas e difusas pelo corpo ou na cabeça. O
intestino pode ficar preso, a boca amarga, a pele envelhecida, os cabelos e as
unhas fracas e sem brilho. Muitas pessoas não conseguem nem sentir alegria nem
tristeza ("sensação da falta de sentimentos"). A vítima da depressão
ainda pode ficar com "ideias fixas". As principais são as seguintes:
achar a situação financeira ruim e sem perspectiva, além de sentir-se culpado
por coisas que fez e que não fez no passado.
A maior parte dos casos de depressão surge em
consequência de um acontecimento negativo: a perda de uma pessoa querida; uma
demissão sem aviso prévio; um abandono traumático; nestes casos chamamos de
forma reativa da doença. Quando não é possível identificar facilmente a origem
do problema, chamamos de quadro endógeno: é a forma mais grave; a única para a
qual o uso de medicamentos é necessário.
Uma outra diferenciação é entre a depressão
monopolar e a bipolar, conhecidas antigamente como maníaco-depressiva. Na
depressão monopolar, o humor se mantém negativo e é presente uma diminuição
psicomotora com alterações do ciclo sono-vigilia. Já os que são atingidos pela
forma bipolar alternam longos períodos de desespero com momentos de euforia
incontrolável, nos quais a hiperatividade é muito intensa, junto com uma
exagerada consideração de si mesmo.
A Cura da
Depressão
A boa notícia para quem sofre de
depressão é que há inúmeras formas de tratamento. Os medicamentos
antidepressivos são uma opção. Entretanto, uma excelente alternativa de cura
para quem não quer se submeter às dosagens medicamentosas é o tratamento por
meio da medicina psicossomática e hipnose dinâmica.
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