quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Vídeo emocionante mostra como é a rotina de uma pessoa com depressão

A depressão atinge 1 a cada 5 pessoas no mundo e, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é a doença mais incapacitante atualmente. .8% das pessoas adultas sofrem de depressão em todo o mundo e aproximadamente 15% vão sofrer de depressão em alguma fase da vida. Os números são válidos para o Brasil também.

Normalmente é identificada por uma tristeza profunda, mas envolve também fatores químicos e emocionais. Existem particularidades importantes sobre a doença, mas que muita gente desconhece. Veja a seguir algumas informações que todo mundo precisa saber:
  • A depressão nem sempre é percebida como uma tristeza profunda. Desânimo excessivo e a perda da vontade de fazer coisas que antes proporcionava prazer também são indícios da doença.
  • Mudanças bruscas em alguns hábitos, como perda de apetite ou excesso de fome, falta de sono ou cansaço extremo também podem ser fatores que indicam que tem algo de errado.
  • Mal humor e raiva com tudo e todos muitas vezes não é apenas um traço da personalidade.
  • Não é preciso estar em estado de profunda tristeza para procurar um médico. Quando alguns sintomas permanecem por algumas semanas já é recomendado procurar a ajuda de um profissional. 


A maioria das pesquisas indica que 60% das pessoas com depressão são mulheres, porém, apesar das mulheres tentarem mais suicidios, os homens depressivos conseguem, mais do que as mulheres, a concretizar o fato.

Acredito que os aspectos culturais que influenciaram as gerações anteriores aos anos 80, tenham reflexos importantes ainda hoje. Apesar da presença feminina na vida ativa da sociedade ser cada vez mais influente, existem ainda casos de cidadãos educados pelos princípios de que a mulher deve ficar em casa e cuidar dos filhos. com toda a tecnologia à disposição de todos nós.

.A mulher que fica com muito tempo ocioso tem a sensação de impotência e essa depressão, mais as alterações hormonais que acontecem com a mulher na fase reprodutiva, são responsáveis pelo agravamento do problema no sexo feminino

.A depressão geralmente se manifesta entre 15 e 24 anos. Podemos detectar indícios de depressão em muitas situações, sendo que as mais comuns e importantes são quando as pessoas começam a viver sem ter desejo, nem motivação para "fazer' e/ou "ser"; quando a pessoa deixa de se cuidar, tanto no aspecto fisico, como no aspecto cultural (p/ex. lendo jornais, se atualizando), quando não consegue por para fora de forma natural toda a tensão acumulada e começa a utilizar "artificios"

O termo depressão se popularizou e as pessoas nomeiam muitos problemas como sendo depressão e muitas vezes isso não é verdadeiro. Diante disso, acredito que tenham criado um estigma para a depressão.
 
 A depressão maior se caracteriza por episódios depressivos recorrentes que às vezes podem ocorrer uma vez na vida; a doença distímica é uma depressão crônica, de baixo grau de intensidade, permanente, com inicio precoce antes ou durante a adolescência.

Clinicamente, a depressão acontece quando há uma diminuição na quantidade dos neurotransmissores liberados e o sistema nervoso funciona como se estivesse com menos energia. Os neurotransmissores são responsáveis pelas trocas de informações do sistema nervoso central.

A depressão é considerada uma doença de origem psicossomática com sintomas fisicos evidentes, ligados a causas e a efeitos.

Katarzyna Napiórkowska, atriz e diretora produziu um vídeo emocionante onde ela narra como é a vida de uma pessoa depressiva em vários estágios da vida. O filme mostra como a doençase torna uma rotina e um desafio imenso. 


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2 comentários:

  1. MUITO BOM ESSE VIDEO, JÁ PASSEI E ESTOU PASSANDO POR ISSO A 5 ANOS
    OS DIAS PARA MIM SÃO INTERMINAVEIS PARA DEPOIS CHEGAR OUTRO DIA E SER O MESMO DO ANTERIOR
    cOMECEI TOMANDO FLUOXETINA, Paroxetina, Escitalopram, Sertralina e para dormir zolpidem e se estiver nervosa e com a mente acelerada, tomo o diazepam junto. Nada resolve. A psiquiatra já não sabe qual remedio me dar, pois sabe que não tenho condições financeiras para comprar um antidepressivo de ultima linha.

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  2. Maristela, lendo o que escreveu ate parece que fui eu que escrevi, tomei os mesmos remédios e nao consegui nada. Qual sera o fim desse inferno?

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