segunda-feira, 23 de março de 2015

Insegurança




Mudar para melhor!
A insegurança pode ser temporária, devida a manifestação de uma passividade emocional aceita, a falta de alguma informação no processo de crescimento do indivíduo, ou, por exemplo, a um abandono. Quando persiste no tempo criando a sensação de falimento, reduzindo a auto-estima e gerando forte medo de não ser bem quisto pelas outras pessoas, pode ser um verdadeiro distúrbio de personalidade.
Insegurança Evitante e Ansiosa
Quando a insegurança se transforma em um distúrbio de personalidade, as pessoas se manifestam desengonçadas e temerosas das dificuldades, ao ponto de se esquivar, se puderem, da aproximação e do contato verbal com os outros, mesmo que dentro de si desejem muito estreitar laços de relacionamento e de amizade. Gostariam ter relações interpessoais mais intensas, mas, a própria baixa auto-estima, o caráter hipersensível e o receio de ser rejeitados, as impedem de procurar os outros de forma serena e aconchegante. Tímidos em quase todas as situações públicas, os inseguros evitantes, têm dificuldades com qualquer novidade e diversidade.
Para não parecerem “bobos”, fúteis e inoportunos, as pessoas que vivem a insegurança limitam as próprias intervenções ao essencial.
Alguns se preocupam em demasia com o julgamento dos outros e em denunciar inconscientemente os próprios sinais de embaraço como ficar vermelho, voz emotiva, pouca concentração, etc. Isto pode fazer com que percebam a insegurança e timidez, criando mais ansiedade, desconforto, insegurança e perpetuando o processo.
As pessoas inseguras evitantes, homens e mulheres, ficam normalmente agrupados em uma vida de rotina bem definida e limitada.
Insegurança Dependente
Para as pessoas é comum ouvir, às vezes, conselhos de outros para tomar decisões importantes. Todavia, quem vive a insegurança de forma dependente, vai além de qualquer grau de normal dependência e confiança, criando uma verdadeira e real psicodependência para com a sociedade, para com um grupo de pessoas ou para com uma figura simbólica que pode ser o parceiro(a), outras vezes um amigo(a) ou os próprios pais.
Quando estes indivíduos inseguros precisam tomar alguma atitude, delegam ao “símbolo” o poder de decidir por eles, enquanto que a própria insegurança lhe impede de perceber que tomaram a decisão certa, qualquer que ela seja.
A boa notícia para quem sofre desses “males da vida moderna” é que, ao contrário de antigamente, já existe um grande leque de tratamentos para a insegurança. Uma excelente alternativa de cura é o tratamento através da medicina psicossomática e hipnose dinâmica.

Nenhum comentário:

Postar um comentário