segunda-feira, 27 de julho de 2015

Cresce o número de pessoas com medo de dirigir





Recente levantamento revela que 6% da população mundial tem medo de dirigir. Isso significa que em cada 100 indivíduos, 6 fogem do volante. Ao que tudo indica, a maioria são mulheres. Falta de técnica, ansiedade, insegurança..., a causa pode estar num destes fatores, até nos três juntos, ou em nenhum deles. Pré-disposição, traumas ou fobias também disparam a válvula do medo, que causa desespero e reações físicas como tremedeira, sudorese, dores abdominais, entre outros.

As pessoas que têm medo de dirigir são muito ansiosas, elas antecipam os acontecimentos, e sempre para o lado ruim, daí sentem medo e deixam de concretizar algo, que neste caso é dirigir. É desconfortável sentir medo, ninguém gosta, por isso o mais fácil é se afastar da causa.

Segundo o Detran de São Paulo, entre motos e automóveis, a cidade de São Paulo ganha, por ano, 317.550 novos veículos. São mais de 820 veículos por dia que ganham as ruas. Em meio a motoboys, ônibus, caminhões, bicicletas e carros espremidos no caótico e precário tráfego na cidade de São Paulo, não é raro encontrar motoristas que declaram ter medo de dirigir pela cidade. São pessoas que relatam suor, tremedeira, taquicardia e até mesmo vontade de sair correndo, quando estão ao volante. Estima-se que para cada grupo de 100 indivíduos, seis têm medo de dirigir.

É comum, inclusive deixar de ser um problema particular do motorista e tornar-se causa de acidentes graves. Os medos em relação ao carro mais frequentes são o de tirar o carro da garagem, subir ladeiras, estacionar, atropelar alguém, bater o carro... Por fim, o indivíduo acaba evitando o carro, até mesmo deixando de comprá-lo, apresentando várias desculpas para não dirigir. O medo de dirigir é comum na maioria das pessoas e faz parte do dia-a-dia de muita gente. Está associado aos transtornos de ansiedade que acabam provocando limitações, baixa auto-estima e dependência de outras pessoas, dificultando o enfrentamento de situações cotidianas do indivíduo.

Dentre os fatores relacionados ao aparecimento do medo de dirigir estão acidentes graves ou leves; a falta de autonomia financeira, pois quem não tem condições de ter um carro pode ficar inseguro em dirigir o carro de outrem; uma sensação de mal estar em relação a lugares fechados, o que também pode ser estendido ao carro; um desconforto em relação a situações externas, como por exemplo, um assalto, um sequestro relâmpago.

Porém, a maior causa que leva uma pessoa a ter medo de dirigir está relacionada ao seu próprio tipo de personalidade, pois, o ato de dirigir acaba expondo o indivíduo às criticas e observações de outros. Hoje em dia, dirigir um veículo se tornou uma necessidade e o não dirigir promove uma discriminação pelo grupo social familiar e profissional em que o indivíduo vive. Aprender a guiar um carro é mais uma etapa das diversas aprendizagens que podemos ter durante a vida. É uma conquista que também simboliza independência. É poder, por assim dizer, se locomover de uma maneira mais rápida, chegar e sair dos lugares, sozinho ou acompanhado.

Para enfrentar o medo de dirigir, é preciso:
Assumir o sentimento de medo, não sentindo vergonha, pois, este é um problema comum que é possível ser resolvido; Sentir motivação para querer dirigir, enfrentando o problema;
Persistir e treinar, não encarar o carro como algo estranho a você. É fundamental que essas pessoas tenham acompanhamento de um profissional da área de saúde, hoje temos a disposição uma gama de tratamentos muito eficazes para esse trauma.


Medo
Mudar para melhor!
Sintomas e Tratamentos do Medo
O medo é uma emoção saudável no ser humano. Normalmente, nos protege contra ameaças reais à vida. Todas às vezes, que nos deparamos com circunstâncias inesperadas, que representam perigo, surgem os sintomas desse quadro. Mas o que devemos fazer quando tudo, qualquer situação cotidiana, nos causa essa insegurança e nos paralisa?
"Um dos efeitos do medo é perturbar os sentidos e fazer com que as coisas não pareçam o que são." Miguel de Cervantes – Dom Quixote, século XVII. 

Quando o Medo se Torna uma Doença
O medo patológico limita de alguma forma a vida das pessoas. O problema é mais comum do que se possa imaginar e vêm sendo registrado com frequência cada vez maior em consultórios psiquiátricos e clínicas psicológicas. O medo patológico se diferencia do normal por vários motivos:
• não tem razão objetiva;
• não tem base na realidade concreta;
• o próprio paciente sabe ser absurdo o que sente;
• provoca uma aflição (ansiedade) desmedida e
• é acompanhado de sintomas físicos (falta de ar, sudorese, etc.)
O exagero é um quadro clínico de fobia ou de pânico e, normalmente, está relacionado à ansiedade patológica, angústia e, principalmente, depressão. O indivíduo com síndrome de pânico sofre tremedeiras pelo corpo; é tomado pela tontura súbita, a pressão arterial dispara e coração bate descompassado. Os sintomas são parecidos com os de um infarto e, nesse instante, a morte ou a loucura iminentes parecem certas. Depois da primeira crise, o paciente costuma submeter-se a uma batelada de exames clínicos; o médico verifica que não há nada de errado e, mesmo assim, as crises continuam. Um dos piores aspectos do pânico é o "medo de ter medo". 

Tratamentos para o Medo, Síndrome de Pânico e Fobias
A boa notícia para quem sofre desses “males da vida moderna” é que, ao contrário de antigamente, já existe um grande leque de tratamentos para essas doenças. Os remédios - antidepressivos e ansiolíticos - são uma opção. Entretanto, para quem não quer se submeter às dosagens medicamentosas, uma excelente alternativa de cura é o tratamento através da medicina psicossomática e hipnose dinâmica.
 

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