sexta-feira, 3 de julho de 2015

Faxina Emocional







Muitas pessoas têm o hábito de fazer uma faxina no quarto, guarda roupa, escritório ou casa no começo do ano, mas e a faxina da mente, você faz? O meio do ano chegou e com ele alguns quilos a mais, a ressaca, o inchaço e o cansaço. Além do detox, de muita água, de voltar para a academia e dormir boas horas de sono será que você precisa fazer também uma faxina emocional?
Deixe para trás aquilo que não faz mais parte de sua vida ou que você não quer que faça. 
Livre-se de amarguras, ressentimentos e frustrações.


  • Acredite que muito está acontecendo sem que possamos ver ou perceber... tenha fé.
  • Pense que somos como um filtro de água que precisa ser limpo frequentemente. 
  • Exercite falar o que pensa e não guardar para si o que pensa ou sente. 
  • É melhor enfrentar do que guardar e ter que lidar com o que for mais tarde. 
  • Encontre tempo para você todos os dias e faça aquilo que lhe dá prazer.  
  • Comece hoje a mudança que tanto quer, não deixe para amanhã. 
  • Faça mais coisas que gosta do que as que "é preciso fazer". 
  • Acredite, esse hábito limpará mente e espírito, revigorando e preparando-os para o que tem por vir.


Toda nossa vivência começa a demarcar o que somos desde nossa concepção no útero materno, em especial as da infância são os alicerces da vida psicológica e social dos indivíduos. Durante o crescimento todas as experiências ficam como tatuagens na vida psíquica das pessoas, vão se acumulando e se sobrepondo. É possível que com o tempo percam a importância na consciência da pessoa, mas também é possível que fique inconscientemente (fora do plano consciente) por anos influenciando todas as situações de maneira positiva ou negativa dependendo da repercussão do tipo de experiência.

O modo que encaramos nosso presente pode estar relacionado com diferentes questões do passado que se marca negativamente, pode fazer com que a pessoa ‘evite’ qualquer situação que relembre sensações e/ou sentimentos semelhantes ao vivido. As situações novas podem as vezes ser evitadas por conta do ‘medo do novo” que é comum dar ansiedade, insegurança e receio de não saber o que virá pela frente. O evitar é um mecanismo de defesa acionado na maioria das vezes inconscientemente como maneira autopreservação psíquica frente ao desconhecido.  Imagine só quando a pessoa se percebe diante de algo que não é prazeroso e sim algo desconfortável a evitação é acionada mais intensamente.

O indivíduo tem em sua concepção psíquica duas energias, uma chamada pulsão de vida (instinto de vida) e outra pulsão de morte (instinto de morte). Quando a pessoa vivência traumas ela lida fortemente com essas duas energias. E essa pulsão de vida é uma das forças que impede a pessoa, o protege de viver novamente sensações de medo, temor (sensações ligado a pulsão de morte).  Como se a cada sensação de perigo fosse acionado instintos de proteção (vida) e por isso evita vivê-las novamente.

Trauma diz de algum “dano’ emocional que ocorre por conta de um acontecimento que gerou dor e sofrimento. Portanto a experiência traumática está associada a sensação de impotência, de ameaça real ou subjetiva, medo, ansiedade e temor pela integridade física, psíquica e social. A pessoa ao experienciar um trauma sente sua integridade ameaçada e gera um estado confusional e o impede as vezes de conseguir sair das sensações e sentimentos oriundos da experiência traumática. Porém cada pessoa vivencia de maneira individual o evento. O que é trauma para uma pessoa pode não ser para outra.

O medo é uma reação física de alerta do organismo diante um estimulo que proporciona um estado de alerta fisiológico (produção de adrenalina). O medo exagerado gera sensações de pânico, pavor, ansiedade elevada, depressão entre outros. O medo surge pela sensação de ameaça a integridade física e/ou mental. Como uma reação de alerta e defesa frente a sensação de perigo.

  O Trauma é nomeado desta forma por que remete a experiências desagradáveis ou seja reações negativas. Sua ‘marca’ na vida psíquica pode ter repercussões inúmeras e nem sempre sozinha a pessoa consegue perceber. Às vezes é comum pessoas próximas perceber a mudança da pessoa frente ao trauma e indicar ajuda.

 É importante que ao ter consciência de que passou por um trauma a pessoa busque superar, senão sozinha com ajuda de tratamentos psicológico e as vezes médico psiquiátrico para superar e seguir em frente sua vida. Para superação do trauma é preciso que aconteça a compreensão da dimensão do trauma na psique da pessoa. Existe pessoas que conseguem ‘deixar para lá” com mais facilidade, já outro ‘absorvem’ como muita intensidade todas suas vivências.

Dicas práticas para fazer o "detox emocional"

1.            Qualidade na vida e nas relações afetivas pode ser o começo para ‘limpar a sujeira de sua vida”,
2.            Busque avaliar as áreas de sua vida listando pontos fortes e pontos a melhorar; em sua vida afetiva, sua vida social, vida profissional e as outras áreas que você percebe importante ser avaliada.
3.            Busque fazer pelo menos uma mudança (no período de 6 meses) em cada uma dessas áreas que têm pontos a melhorar,
4.            Estabeleça um  prazo para alcançar a mudança.
5.            Peça auxilio e incentivo de pessoas que gostam de você.
6.            Se puderes invista em trabalhos de autoconhecimento como uma Psicoterapia.

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